1 – O que são os coronavírus?
Os coronavírus são conhecidos desde a década de 1960 e compõem uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Receberam esse nome devido às espículas em sua superfície, que lembram uma coroa.
Infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Alguns podem causar síndromes respiratórias graves, evoluindo para pneumonia com insuficiência respiratória e morte.
3 – De onde surgiu o novo coronavírus?
Os primeiros casos do Covid-19, o novo coronavírus que está causando alerta mundial, aconteceram em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. A suspeita é de que o vírus tenha origem animal.
hidden 4 – Quais são as formas de transmissão do Covid-19?
Pelo ar, através de gotículas de saliva que saem quando você espirra, tosse ou fala. Essas gotículas podem atingir bocas, olhos e nariz de outras pessoas, momento em que ocorre a transmissão. O contato físico também pode transmitir o vírus por meio de beijos, abraços e apertos de mão.
Superfícies não higienizadas, como celulares, maçanetas, corrimões, botões e objetos em geral, também são um risco. Isso porque a pessoa, ao tocar em qualquer coisa, pode estar com a mão contaminada e depositar o vírus ali. Posteriormente, outra pessoa encostará na superfície, trará o vírus para sua mão e, se levar a mão ao rosto, o vírus rapidamente entrará em contato com o organismo e ocorrerá a infecção.
Todas as pessoas podem ser infectadas pelo Covid-19. Contudo, os grupos mais vulneráveis e suscetíveis a quadros mais graves da doença são idosos (60 anos ou mais) e portadores de doenças crônicas, como diabéticos, hipertensos ou pessoas com insuficiência renal crônica, por exemplo.
Tosse, febre (acima de 37,8º), dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para engolir, dor de garganta, coriza, saturação de oxigênio menor que 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia.
Febre, tosse, aumento de secreção, coriza, congestão nasal e dor de garganta são alguns dos sintomas mais frequentes do Covid-19. A recomendação é que, se você apresentar esses sintomas a nível moderado, permaneça em casa, em isolamento. Isso ajuda a não superlotar as unidades de saúde.
Contudo, em caso de piora ou persistência da febre e falta de ar, procure a unidade de saúde mais próxima (e utilize uma máscara cirúrgica para evitar que as gotículas expelidas pela tosse ou espirro atinjam outras pessoas).
O Ministério da Saúde definiu diretrizes operacionais aos profissionais de saúde de todo o Brasil. São considerados casos suspeitos quando:
- Situação 1 (viajante): pessoa com histórico de viagem para país com transmissão sustentada ou área com transmissão local nos últimos 14 dias que apresenta febre e outro sintoma respiratório citado acima.
- Situação 2 (contato próximo): pessoa com histórico de contato com caso suspeito ou confirmado para Covid-19 nos últimos 14 dias que apresente febre ou outro sintoma respiratório citado acima.
- Situação 3 (contato domiciliar): pessoa que manteve contato domiciliar com caso confirmado por Covid-19 nos últimos 14 e que apresente febre ou pelo menos um dos sintomas respiratórios descritos acima. Contudo, neste caso é importante observar a presença de outros sinais como fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência.
Pessoas diagnosticadas com o coronavírus serão aconselhadas pelo médico em relação ao atendimento hospitalar e isolamentos mais apropriados.
Ainda não existe um tratamento específico e eficaz contra a doença, somente testes de algumas medicações antivirais. Os pacientes infectados imediatamente recebem uma máscara cirúrgica para utilizar e são tratados com suporte clínico. Nos casos graves, em que há dificuldade para respirar, recebem um suporte ventilatório na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ficam em isolamento em uma unidade de saúde.
- Lave as mãos com água e sabão com frequência, por ao menos, 20 segundos.
- Utilize álcool em gel, principalmente quando não estiver em casa.
- Ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com a parte interna dos braços e não com as mãos, ou utilize lenços descartáveis, jogando-os no lixo após o uso.
- Evite levar as mãos ao rosto.
- Evite contato com pessoas que apresentam sintomas de gripe, mantenha ambientes ventilados e não compartilhe objetos pessoais, como talheres e copos.
Atitudes como reduzir o contato social, evitar aglomerações, limpar superfícies e, principalmente, ficar em casa, também são recomendações governamentais para evitar a disseminação do Covid-19.
Confira aqui todas as recomendações para inibir a evolução do novo coronavírus (linkar essa parte em negrito com a notícia https://spdm.org.br/saude/coronavirus/item/3324-confira-orientacoes-para-evitar-a-disseminacao-do-covid-19).
A máscara cirúrgica deve ser utilizada por pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde e cuidadores de idosos.
Profissionais de saúde devem tomar precauções de contato e de gotículas. É essencial o uso da máscara cirúrgica, avental de manga longa, luva de procedimento e óculo de proteção em qualquer contato com o paciente.
Para procedimentos que geram aerossóis (coleta de material respiratório, intubação orotraqueal, aspiração de vias aéreas e ventilação não invasiva, o uso da máscara N95 se faz necessário.
As unidades de saúde estão com estoques críticos de sangue devido à redução na doação, por isso estão adotando medidas preventivas, como o agendamento das doações para evitar aglomerações. A sua doação é muito importante. Ligue na unidade mais próxima de sua residência e agende a sua doação.
Não. Cientistas estão em fase de estudo de medicamentos e vacina para combater o novo coronavírus.
15 – Como as unidades de saúde da SPDM estão agindo?
As unidades hospitalares gerenciadas pela SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina estão realizando planos de ação e fluxos para atenderem casos suspeitos, seguindo as diretrizes de órgãos como o Ministério da Saúde e das secretarias municipais e estaduais de saúde, por exemplo. Estão sendo ministrados treinamentos sobre critérios diagnósticos e tratamento, além da notificação imediata às autoridades competentes.
Infectologistas trabalham com uma estimativa de dois a três meses.
De duas a três horas e meia.
Até o momento, estudos revelam que o Covid-19 morre em temperaturas acima de 45º C.
Por determinação do Ministério da Saúde, os laboratórios privados não estão mais realizando os testes para coronavírus em pessoas não internadas. Se você apresentar esses sintomas, deve procurar a unidade de saúde mais próxima e ser avaliado por um médico.
Os mesmos cuidados que a população em geral: permanecer em casa o maior tempo possível, lavar as mãos frequentemente durante o dia, evitar aglomerações e contato social, evitando beijos e apertos de mãos.
Pelas experiências relatadas por médicos de países que já passaram pelo pico de incidência de casos do coronavírus, o embrião responde bem à infecção, sem prejuízos.