O Serviço de Reprodução Humana do Hospital São Paulo foi fundado em 1993, portanto, completando em 2013, vinte anos de existência. Mas, muito mais importante do que ter 20 anos de atuação ininterrupta, é a maneira como tudo isso começou e perdura até os dias de hoje.
O seu início foi bastante conturbado, não por dificuldades técnicas, mas pela sua proposta e pelo cerne de sua filosofia.
Desenvolvido, inicialmente, num ambiente Universitário, esse Serviço introduziu um conceito completamente inovador, até então, nunca visto em todo o país.
Os serviços da época atendiam o casal como indivíduos e não como uma unidade funcional: CASAL. Assim, quase sempre, a mulher era exaustivamente investigada em busca do diagnóstico, carregando ainda a enorme responsabilidade pela ausência de filhos, enquanto o homem, por outro lado, invariavelmente, era pouco ou nada investigado. Se pensarmos um pouco, perceberemos que essa não é a melhor maneira de abordar a infertilidade conjugal, como a própria situação indica: Conjugal.
Assim, independente do fator ser masculino ou feminino, a visão tem que ser integrada. Com pesos exatamente iguais. Com esse espírito, nasceu o Serviço de Reprodução Humana do Hospital São Paulo e permanece até hoje.
Felizmente, as dificuldades iniciais foram superadas e, hoje, todos os professores que integram esse Serviço tem mesma visão.
Quando recebemos um casal com dificuldade para ter filhos, temos sempre em mente que a infertilidade é do casal e não do homem ou da mulher. Cada casal é único neste mundo, e nenhuma dúvida deve pairar sobre isso.
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