Interpretado de maneira brilhante por Colin Firth, Albert Frederick Arthur George, o rei George VI, pai da atual rainha da Inglaterra, Elizabeth II, era o segundo na linha de sucessão do trono inglês. Mas após a morte de seu pai e quando seu irmão mais velho, Edward, abdica, George precisa assumir suas responsabilidades. O único problema é que ele tem sérios problemas para falar em público, pois sofre de gagueira desde os quatro anos de idade.
Mesmo depois de inúmeros tratamentos, o monarca não encontra nenhum eficaz para sua gagueira e sua preocupação é: como vai se mostrar um líder para seu povo se não consegue nem mesmo fazer um discurso em público. Na época, a Inglaterra vivia um período difícil, antecedendo a Segunda Guerra Mundial.
A esposa de George, Elizabeth (vivida por Helena Bonham Carter) o convence a tentar um novo tratamento com um fonoaudiólogo um tanto quanto excêntrico, Lionel Logue (Geoffrey Rush). De início o rei resiste ao método nada convencional usado por Lionel, mas quando sente que os resultados começam a aparecer, aceita o tratamento com exercícios e técnicas incomuns. Com a convivência, os dois acabam construindo um vínculo e, além de fonoaudiólogo, Lionel também se torna uma espécie de psicólogo para George, ouvindo suas reflexões e dando conselhos.
O filme mergulha na história, mostrando, além de membros da família real britânica, outros personagens da época, como Winston Churchill e Adolf Hitler.
Aclamado pela crítica, o longa foi indicado em 12 categorias do Oscar, das quais ganhou quatro, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator (Colin Firth). Também foi indicado e premiado no Globo de Ouro, Bafta, Independent Spirit Awards, Festival de Toronto, entre outros.
O Discurso do Rei (The King’s Speech, 2011, Reino Unido) dirigido por Tom Hooper, com Colin Firth, Helena Bonham Carter, Derek Jacobi, Geoffrey Push, Jennifer Ehle, Timothy Spall, Guy Pearce, Michael Gambon.