Liz Gilbert (Julia Roberts) acordou numa manhã, num dia como outro qualquer e se assustou com o que estava sentindo: NADA!
“Nem paixão, nem entusiasmo, nem fé, nem emoção. Absolutamente nada. Acho que eu passei do ponto onde se pode chamar isso de um mau momento, e isso me apavora. Meu Deus, essa ideia é pior do que a ideia da morte. É essa pessoa que eu vou ser de agora em diante?”, foi seu desabafo.
Determinada a mudar os rumos de sua vida, pede o divórcio, para só depois perceber que não, não foi o suficiente. Então a jornalista bem-sucedida larga tudo e sai em uma viagem “em busca de todas as coisas da vida”, com destino à Itália, Índia e Indonésia.
O filme é baseado no best-seller de mesmo nome, da jornalista Elizabeth Gilbert, que narra um pouco da sua própria busca por autoconhecimento, por felicidade e liberdade.
As três paradas desse “ano sabático” têm um propósito: na Itália, Liz se dedica ao prazer sem culpa, a redescobrir o sabor da vida enquanto aprecia o melhor da culinária local, na indulgência do dolce far niente.
Na índia, Liz tem um encontro com a divindade interior enquanto vive o caos da cidade, com suas cores e gentes. E é interessante perceber como ela percebe aos poucos que essa busca está sendo feita com o errôneo olhar de moldes religiosos estereotipados.
Sua trajetória termina na alegria descontraída de Bali, onde o encontro de pessoas é mais tranquilo e a necessidade de controle é suplantada pelo gosto da liberdade. E lá, na reta final, Liz conhece o brasileiro Felipe (Javier Bardem).
A trilha sonora é um espetáculo à parte, com uma seleção eclética com composições de Fleetwood Mac, Neil Young, Kool & The Gang, Tom Jobim, João e Bebel Gilberto.
Comer Rezar Amar (Eat Pray Love, 2010), dirigido por Ryan Murphy, com Julia Roberts, Richard Jenkins, Javier Bardem, Billy Crudup, Viola Davis, James Franco, David Lyons e Tuva Novotny.
Assessoria de Imprensa SPDM