O Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso (HMPB), unidade da prefeitura de Guarulhos gerenciada em parceria com a SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento, foi premiado durante o 1º Encontro Estadual sobre Transplantes e Doação de Órgão, realizado nos dias 24 e 25 de setembro, em São Paulo. A unidade foi homenageada na categoria “Taxa de Doadores por Óbitos – 2017”, devido ao trabalho realizado em relação à captação de órgãos.
Nos últimos anos o HMPB foi o hospital que mais notificou diagnósticos de morte encefálica e efetivou doações de órgãos no município de Guarulhos. Em 2017, foram 30 notificações de doadores e 13 doações efetivas, com uma taxa de conversão (doações efetivas realizadas após entrevista familiar) de 43,33%, número acima da média do Estado, de 35,2%. Em 2018 foram totalizados até o momento 21 notificações e 10 doações efetivas.
A SPDM também foi reconhecida no evento, na “Homenagem pelo Apoio à Estruturação das Comissões Intra-Hospitalares de Transplantes (CIHT)”. A premiação se deve à campanha “Sim Para Doação – A Doação de Órgãos em Favor da Vida”, promovida pela entidade em homenagem ao Setembro Verde, mês de incentivo à doação de órgãos, que promoveu atividades como capacitações de profissionais de saúde sobre os procedimentos necessários para viabilizar doações. Para se ter uma ideia, a taxa de conversão média das unidades gerenciadas pela SPDM no ano de 2017 foi de 41%, novamente acima da média do Estado de São Paulo.
Os resultados são fruto do trabalho das CIHT, como a do Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso, que buscam e identificam possíveis doadores de órgãos e tecidos em seus respectivos hospitais, trabalhando em conjunto com as equipes médicas das unidades, adotando os procedimentos necessários para viabilizar doações.
Setembro Verde
Durante todo o mês, acontece a campanha Setembro Verde, voltada para a conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. No HMPB, a orientação sobre o tema é permanente para toda a equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos, para que a unidade esteja preparada para lidar com a doação de forma profissional e, ao mesmo tempo, humana.
Por ser a doação um ato estritamente familiar, estes profissionais devem estar preparados para lidar com a perda e dor de cada família e, paralelamente, orientar e auxiliar na tomada de decisão, já que a doação só é autorizada na entrevista familiar. Por isso, a intenção de ser doador precisa ser exposta à família sempre que possível, pois é a única forma de garantir que a vontade do doador seja realizada e, consequentemente, ajudar outras pessoas.