O Projeto Rede, programa de inclusão educacional de alunos com deficiência, acaba de publicar seu relatório de atividades, contendo informações sobre a evolução e resultados obtidos nos últimos nove anos.
Gerenciado pela SPDM-Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, o Projeto Rede atende alunos com deficiência matriculados nas escolas do município. Seu principal objetivo é oferecer suporte técnico e apoio intensivo necessário para que os alunos atendidos possam se organizar e participar efetivamente das atividades desenvolvidas pela unidade educacional, integrados ao seu grupo.
Para que isso seja possível, além da contratação, formação e treinamento dos Auxiliares de Vida Escolar (AVE), o Projeto conta com supervisores técnicos que prescrevem mobiliário adaptado e equipamentos de Tecnologia Assistiva para as escolas, além de realizar avaliações periódicas de alunos, das AVE e da infraestrutura das escolas.
Iniciado em setembro de 2010, o projeto já beneficiou mais de 10 mil alunos da Rede Municipal de Ensino, ou seja, 10 vezes mais do que a média do primeiro ano. Grande parte deles na faixa dos seis aos 10 anos de idade, a maioria (94%) têm deficiência com dependência funcional que justifica a necessidade da assistência permanente de uma AVE (Auxiliar de Vida Escolar), imprescindível para realização de atividades básicas como alimentação, higiene pessoal, banho, vestuário, transferência e locomoção. Importante ressaltar que 79% dos alunos atendidos apresentaram evolução favorável no seu desenvolvimento neuropsicomotor.
Atualmente, o Projeto Rede beneficia alunos de 62% das escolas do município de São Paulo e conta com mais de 1.200 colaboradores. Para 2020, está prevista a ampliação qualitativa do Projeto, para melhor atender as necessidades dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
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