O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, comemorado em 1º de dezembro, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1988, mesmo ano em que o Ministério da Saúde no Brasil assinou portaria adotando a data como uma forma de conscientizar a população quanto aos riscos, formas de prevenção e tratamentos para a AIDS. A data inspirou a criação no Brasil da campanha Dezembro Vermelho, que chama a atenção também para a prevenção de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
A AIDS se caracteriza, essencialmente, pela alteração na capacidade do organismo de combater infecções e é causada pelo vírus do HIV. Sua principais formas de transmissão são o sexo sem camisinha, transfusão de sangue contaminado, uso compartilhado de seringa, equipamentos que furam ou cortam não esterilizados e da mãe para o filho na gravidez, no parto ou na amamentação. Beijo na boca, compartilhamento de assentos, banheiro, talhares e toalhas, por exemplo, não oferecem risco.
O tratamento para pessoas infectadas pelo vírus é baseado na administração de medicamentos prescritos pela equipe médica, além de demandar uma reeducação de hábitos e alimentação do paciente. Apesar de não haver cura para a infecção pelo HIV, os medicamentos contribuem significativamente para a diminuição dos casos de óbitos relacionados à doença.
PEP contra o HIV
Cabe destacar que o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente uma medida de prevenção de urgência de infecção pelo HIV, denominada Profilaxia Pós-Exposição de Risco (PEP).
A medida consiste no uso de medicamentos que reduzem o risco de adquirir uma infecção após exposição ao vírus. Trata-se de um meio de emergência, que deve ser iniciado o mais rápido possível – preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição ou, no máximo, em até 72 horas depois.
A duração da PEP é de 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada por uma equipe de saúde. Clique no link e saiba onde a PEP é fornecida em diversos estados – http://www.aids.gov.br/pep_onde/index.html.