Hoje (12), é comemorado o Dia Internacional da Enfermagem. Uma data para reconhecermos e valorizarmos o papel destes profissionais, em especial nestes últimos dois anos tão desafiadores para a área da saúde. Hoje, a classe soma 2.659.107 profissionais em todo o Brasil.
A data homenageia o nascimento da pioneira da enfermagem moderna, Florence Nightingale, que nasceu em 12 de maio de 1820. Até então, o ofício era desenvolvido, principalmente, por religiosas, como uma missão. Só depois da atividade de Florence, a atividade recebeu status profissional.
A enfermagem tem um papel especial no cuidado dos pacientes: a humanização. Eles são os profissionais mais próximos do paciente, avaliando e realizando os serviços de assistência. Desde o início da pandemia, todos da área da saúde se mobilizaram ao redor do mundo, trabalhando no limite da exaustão física e emocional para salvar o maior número de vidas possível.
Danielle Xavier de Campos, 34, gerente de enfermagem no Hospital Emílio Ribas, conta que, durante a pandemia, o maior sacrifício foi ficar longe da família. “Fiquei sem ter contato com meus pais e avó. Não os vi pessoalmente até se vacinarem. Os aniversários, dia das mães e dos pais, tudo era comemorado online. Ficamos eu, meu marido e minhas duas filhas isolados”, lembra. Ela trabalhava no Hospital Pirajussara desde 2011, e foi convidada para abrir os leitos da UTI Covid do Hospital Emílio Ribas.
Katilene Pereira da Silva, que trabalha na SPDM há 12 anos, é gerente de enfermagem no Hospital São Paulo. Ela conta que, durante a pandemia, teve, inclusive, que cuidar de alguns colegas de profissão, e que isso mexia muito com o psicológico de todos. “Ao mesmo tempo em que tínhamos medo de não sobreviver à pandemia, existia uma certeza: precisávamos ajudar o paciente”, diz. Para ela, ser enfermeira é “saber distribuir cuidados, responsabilidade, comprometimento e bom humor”.
Edimara Dias, 41, foi a primeira enfermeira da SPDM vacinada por Covid-19. Ela conta que se sentiu muito orgulhosa, pois estava representando toda uma classe, todos os funcionários que deixavam a família em casa e arriscavam suas vidas para cuidar dos pacientes. “Eu nasci para trabalhar na enfermagem, não me vejo fazendo outra coisa. Amo o que eu faço e tenho orgulho de exercer a profissão. Tenho muito orgulho de ser SUS, e de ser SPDM”, lembra Edimara, que é enfermeira master do Hospital Geral de Guarulhos, e trabalha na SPDM há 11 anos.
A SPDM parabeniza a todos os profissionais da enfermagem por exercerem um papel tão importante na vida de todos os pacientes, e dar esperança a todos que necessitam de cuidados. A vocês, nossa imensa gratidão.