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Escola
Paulistinha de Educação (EPE), uma conquista da comunidade
UNIFESP e SPDM |
A Escola Paulistinha de Educação (EPE) atende
filhos de servidores da Unifesp, campus Vila Clementino, e
de funcionários do HSP, a partir dos 3 meses de idade,
por meio da Educação Infantil e do Ensino Fundamental
em regime de meio período e período integral.
Atende também crianças da comunidade a partir
dos 7 anos no Ensino Fundamental.
O Decreto-lei no 229, de 28 de fevereiro de 1967, que estabelece
a obrigatoriedade de creches nas empresas públicas
ou privadas com pelo menos 30 funcionárias, num raio
de acesso próximo da mesma, foi implantado na Unifesp
por meio da Paulistinha, com objetivo de oferecer educação
e saúde, além de manter o vínculo entre
os pais e suas crianças. Segundo a Profa. Dra. Conceição
Vieira da Silva Ohara, diretora do Departamento de Assuntos
Comunitários da Unifesp, tudo começou em 1971,
com uma iniciativa do Departamento de Enfermagem para atender
uma professora e uma secretária que não tinham
onde deixar seus filhos. “Naquela época, foi
montada uma sala na Escola de Enfermagem e as crianças
ficaram aos cuidados de duas atendentes de enfermagem, sob
a coordenação da Disciplina de Enfermagem Pediátrica”.
Como a demanda aumentou rapidamente, em 1993 teve início
a construção de um espaço apropriado
para receber melhor as crianças, que até então
ficavam num local onde hoje estão os anfiteatros A
e B da Escola de Enfermagem. Em 1995, quando o prédio
ficou pronto, a Paulistinha contava com 350 crianças
matriculadas. Em 1996, com a ampliação do Ensino
Fundamental até a 4a série, a EPE foi reconhecida
pelo Ministério da Educação (MEC), tornando-se
uma escola oficial, que atende crianças de 4 meses
a 10 anos, passando a ser subordinada ao órgão
fiscalizador da Secretaria Estadual de Educação
(Diretoria Regional Centro-Sul).
Excelência
Diariamente, a Paulistinha é frequentada por 690 crianças
(Creche, Ensino Fundamental, Projeto 2 horas e Centro Infanto-Juvenil
de Educação, Cultura e Lazer), enquanto outras
200 aguardam por uma disputadíssima vaga. Toda essa
demanda é justificada por seu nível de excelência.
Além da educação, as crianças
recebem alimentação preparada sob orientação
de nutricionistas e assistência em enfermagem, odontológica
e pedagógica. Outro fator positivo é que os
departamentos utilizam a EPE como campo de estágio
e pesquisa, fortalecendo a assistência à criança
e a sua família. “Temos 25 crianças em
cada sala, o que nos permite prestar atendimento personalizado
a cada uma delas. Aqueles que conseguem vaga na Paulistinha
estão pavimentando o desenvolvimento cognitivo”,
complementa a Profa. Eleonora Menicucci de Oliveira, Pró-Reitora
de Extensão.
Outra vantagem da Paulistinha é a proximidade dos servidores
com seus filhos, que, além de propiciar a manutenção
do vínculo com a criança, oferece a segurança
de saber que, no caso de qualquer problema, eles estão
próximos. Isso cria condições para que
esses colaboradores possam trabalhar com maior tranquilidade,
com a certeza de que seus filhos estão bem cuidados,
numa escola ligada a uma universidade de excelência,
em que as crianças nunca ficam desguarnecidas de nenhum
atendimento ou atenção.
“Eu quero também destacar a importância
da parceria da Unifesp com a SPDM para a manutenção
da Paulistinha com alta qualidade. Desde os recursos aportados,
passando pelos equipamentos, até a contratação
dos recursos humanos”, explica a Profa. Eleonora Menicucci
de Oliveira.
No momento, existe um empenho para fortalecer e ampliar as
parcerias e atender à demanda reprimida. Quando as
mães estão grávidas, já se candidatam
a uma vaga – atualmente, há uma espera de 200
candidatas – e a seleção depende de um
parecer do Serviço Social da instituição.
Sempre são respeitados os indicadores sociais, com
parecer técnico da situação social da
família numa classificação por gravidade
realizada há mais de 30 anos pelo Serviço Social
da SPDM. “Caso não haja vaga, os pais serão
orientados e encaminhados para outros recursos”, explica
a Profa. Conceição. Segundo ela, os que não
conseguem vaga recebem o auxílio-creche que a lei determina,
embora reconheça que o valor é pequeno, diante
dos valores praticados no mercado da região. “Hoje,
com a ampliação do quadro de funcionários,
certamente estamos recebendo mais servidores/funcionários
em período reprodutivo. Para atender à atual
demanda, precisaríamos ter cerca de 300 vagas, principalmente
para as crianças de zero a 6 anos, pois os primeiros
anos são fundamentais para o desenvolvimento da criança.
Entretanto, para que isso aconteça, há necessidade
de ampliação do espaço físico.”
Da Paulistinha à Unifesp
Daniel Felipe Pereira da Silva, de 18 anos, calouro da Faculdade
de Farmácia e Bioquímica da Unifesp, é
um bom exemplo disso. Filho de Luci Meire Pereira da Silva,
colaboradora do Setor de Pesquisa Clínica de Oftalmologia,
ele cursou a 4a série do ensino básico na Paulistinha
e agora realizou o sonho de ser aluno da instituição.
“Eu sempre passava perto do prédio da Paulista
e tinha vontade de estudar lá. Quando eu estava fazendo
o cursinho pré-vestibular, fiquei sabendo desse novo
curso, que tinha tudo a ver comigo. Prestei o vestibular e
consegui entrar. Estou muito feliz.”
“A SPDM investe na Paulistinha cerca de R$ 100 mil por
mês, uma quantia significativa, mas inferior à
necessária. Essa é uma das metas que temos de
alcançar. A Paulistinha é um dos grandes orgulhos
da nossa instituição”, afirma o Dr. Rubens
Belfort Jr., presidente da SPDM. |
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Administrando medicamentos com segurança |
A Superintendência
de Unidades Afiliadas da SPDM está lançando
a segunda edição do livreto "Administrando
Medicamentos com Segurança", de autoria de Elizabeth
Akemi Nishio, Maria Aparecida Carvalho Batista e Alexandre
G.G. de Araújo.
Em formato de bolso, para facilitar o transporte e o manuseio,
o manual traz instruções detalhadas para evitar
as ocorrências relacionadas à administração
de medicamentos. Segundo a Dra. Elizabeth Akemi Nishio, Diretora
de Enfermagem dos hospitais afiliados da SPDM, “o manual
foi criado para servir de guia aos profissionais, contribuindo
para a redução de erros e consequente melhoria
contínua dos cuidados prestados aos pacientes das instituições
em que atuam”.
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Centro de Retina e Vítreo
da Baixada do Glicério |
O aumento
da expectativa de vida da população tem
impacto significativo no aumento dos problemas de retina,
como degeneração macular relacionada à
idade e retinopatia diabética, que podem causar
cegueira irreversível se não forem diagnosticados
e tratados a tempo. Esses casos complexos de retina normalmente
exigem mão de obra especializada e tecnologia mais
sofisticada. “Entretanto, o custo social do paciente
que fica cego é bem maior do que tratar as patologias
mais graves”, explica o oftalmologista Dr. Paulo
Mello, responsável pelo Centro de Retina e Vítreo
da Baixada do Glicério.
Para atender a essa demanda de forma rápida, confiável
e contínua, otimizando o tratamento dos pacientes,
em maio de 2009 foi inaugurado o Centro de Retina e Vítreo
da Baixada do Glicério, graças a uma parceria
da Secretaria Estadual da Saúde com o Instituto
da Visão-Ipepo. A secretaria montou o ambulatório
e o Ipepo equipou o centro cirúrgico, no valor
de R$ 1,2 milhão, além de ser responsável
pelos salários dos 26 colaboradores – clínicos,
cirurgiões, enfermeiros, coordenadores e recepcionistas
– e pela parte burocrática do ambulatório.
Localizado ao lado do NGA Várzea do Carmo, maior
posto de atendimento ambulatorial do Estado na América
Latina, que abre das 7h às 19h, o Centro oferece
tratamento completo para casos complexos de retina: consultas,
exames e cirurgias ambulatoriais. Inaugurado com a expectativa
de atender 1.100 pacientes por mês, indicados pelos
serviços do Estado – 70% do próprio
NGA da Várzea do Carmo, em caso de moléstias
mais graves –, em janeiro de 2010 o Centro atendeu
1.202 pacientes, com 22 vitrectomias, 33 cirurgias de
catarata e 57 injeções intravítreas,
num total de 112 procedimentos.
Segundo o Dr. Paulo Mello, “como o Estado tem uma
demanda muito grande de portadores de glaucoma, para o
futuro existe a possibilidade de agregarmos um centro
para tratamento de glaucoma”.
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Ministro da Educação,
Fernando Haddad, visita a Unifesp e o Hospital São Paulo |
No
Conselho Universitário, Fernando Haddad falou sobre
as ações de apoio à instituição
e sobre a reestruturação do Hospital Universitário
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O
Ministro da Educação, Fernando Haddad, visitou
a Unifesp e o Hospital São Paulo no dia 10 de março
e conheceu as futuras instalações do edifício
da reitoria. “O MEC tem a Unifesp como principal instituição
pública federal de Ensino Superior do País,
por isso tem dado oportunidades. E o Reitor tem conduzido
bem as oportunidades que aparecem, além de responder
de maneira efetiva a cada iniciativa proposta pelo ministério”,
disse Haddad, em discurso feito durante sessão especial
do Conselho Universitário (Consu).
“Estamos realizando a transição de uma
universidade temática para uma universidade plena.
E, para que isso fosse possível, era necessária
a aquisição de um imóvel para a administração
central da Unifesp, o que foi feito pelo MEC”, disse
o Reitor da Unifesp, Walter Albertoni.
O diretor-superintendente do Hospital São Paulo,
José Roberto Ferraro, destacou também a expectativa
em relação ao Programa Nacional de Reestruturação
dos Hospitais Universitários (Rehuf). “Temos
esperanças de que o programa irá se concretizar
e melhorar a situação dos hospitais universitários”,
disse. “Há décadas se luta por medidas
para garantir a sustentabilidade dos HUs. O Rehuf vai abrir
espaço para reestruturar e repensar a questão
dos regimes jurídicos dos hospitais universitários.
Vamos ter que discutir bastante”, afirmou o ministro.
A mesa diretora do Consu que recepcionou o Ministro contou,
além do Reitor Walter Albertoni, com a presença
do Vice-Reitor Ricardo Smith; do Presidente da Associação
Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), Rubens
Belfort Jr.; e do Diretor do Fundo de Apoio à Unifesp
(FAP-Unifesp), Durval Rosa Borges. |
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SPDM e COLSAN, uma parceria pela vida |
A Associação
Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan) é
uma entidade civil, sem fins lucrativos, que atua na área
de hemoterapia, promovendo a captação de doadores,
coleta, análise e processamento do sangue e, posteriormente,
a distribuição dos hemocomponentes, bem como
os procedimentos pré-transfusionais. Fundada em agosto
de 1959, a Colsan foi pioneira no incentivo à doação
voluntária de sangue e é reconhecida como
de utilidade pública, nos âmbitos municipal,
estadual e federal.
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Em 2009,
a entidade completou 50 anos de existência, com média
de 13 mil bolsas de sangue por dia coletadas e selecionadas
em 12 postos localizados em diversos municípios de
São Paulo. Na qualidade de segundo maior banco de sangue
do Estado de São Paulo, atualmente é responsável
pela distribuição de hemoderivados a uma grande
rede de hospitais no Estado, independente da parceria com
a Unifesp. Após análise e desdobramento do sangue
coletado, os hemocomponentes são distribuídos
a 38 hospitais localizados no município de São
Paulo, na Grande São Paulo e no município de
Jundiaí e região.
Segundo o presidente da instituição, Prof. Dr.
Manoel João Batista Castello Girão, nem sempre
foi assim. No final dos anos 90, a Colsan já era uma
instituição tradicional quando fez uma parceria
com a Unifesp. A partir dessa data, sua assembleia de sócios
passou a ser o Conselho Universitário; portanto, o
comando da Colsan passou a ser dos professores da Unifesp,
e teve início um grande processo de reestruturação,
crescimento e melhorias, que vem sendo a tônica dos
últimos dez anos.
A marca da atual gestão é dar importância
crescente à criação de uma infraestrutura
na Colsan que funcione como uma facility para pesquisa
da universidade, o que inclui a aquisição de
novos equipamentos e, dentro da parceria, um fluxo de apoio
para a universidade, mediante bolsas de pós-doutorado.
“A Colsan tem patrocinado sistematicamente no último
ano bolsas de pós-doutorado e de apoio técnico,
através da sua fundação de apoio, por
intermédio da FAP-Unifesp. Uma parte das vagas é
obrigatoriamente de projetos da disciplina de hematologia
e a outra parte tem que ter um vínculo que envolva
os objetivos e as finalidades da instituição,
como organização de coortes internacionais e
terapia celular com células-tronco, entre outros”,
finaliza.
Segundo o Prof. Girão, a Colsan realiza algumas atividades
em conjunto com a SPDM e também com o Grupo de Apoio
ao Adolescente e à Criança com Câncer
(GRAAC) “O abastecimento do sangue para o Graac foi
feito em parceria e agora, de comum acordo entre a Secretaria
de Estado, a SPDM e a Colsan, desde março o fornecimento
de sangue para o GRAAC passou a ser feito integralmente pela
Colsan, sem onerar o volume de sangue do HSP.” |
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A história da Eletrofisiologia Cardíaca no Hospital
São Paulo |
Em março,
o Setor de Eletrofisiologia Cardíaca do Hospital São
Paulo, chefiado pelo Prof. Dr. Ângelo Amato Vicenzo
de Paola, Prof. Titular da Unifesp, realizou seu procedimento
de número 5 mil. Eletrofisiologia quer dizer funcionamento
elétrico do coração. Estudá-la
significa entender o circuito elétrico o seu funcionamento
normal e, principalmente, os distúrbios de ritmo ou
condução (arritmias ou bloqueios).
Em 1986 foi realizado o primeiro EEF, ou estudo eletrofisiológico,
na Escola Paulista de Medicina. O paciente foi encaminhado
ao estudo após apresentar uma arritmia conhecida como
TV, ou taquicardia ventricular. Nessa época, o EEF
servia principalmente de ferramenta diagnóstica, pela
qual era possível medir a condução elétrica
dentro do coração e detectar falhas. O tratamento
das arritmias era feito principalmente com medicamentos. Em
casos de arritmias muito graves ou de difícil controle,
era possível interromper o circuito da arritmia usando
um desfibrilador comum. Este era ligado a fios elétricos
inseridos no coração (cateter-eletrodo) e era
aplicado um choque de alta voltagem, que causava uma lesão
irreversível ao sistema de condução –
a ablação elétrica, ou fulguração.
O paciente melhorava da arritmia, mas corria grande risco
de ficar dependente de um marca-passo.
O grande avanço para a Eletrofisiologia se deu com
a introdução de uma nova fonte de energia: a
radiofrequência. Já nos primeiros casos, os resultados
foram empolgantes: era possível criar lesões
localizadas, que possibilitavam a interrupção
do circuito da arritmia com um risco muito menor de lesar
o sistema elétrico local. Essa nova técnica
de “ablação por radiofrequência”
rapidamente se difundiu por todo o mundo. O Dr. Ângelo
trouxe essa tecnologia ao Brasil em 1992, e desde então
são realizadas ablações por radiofrequência
no Setor de Hemodinâmica do HSP.
Atualmente, no Hospital São Paulo da SPDM/Unifesp são
realizados cerca de 400 exames ao ano, dos quais mais de 80%
são feitos pelo SUS. Por se tratar de um procedimento
de alta complexidade, muitos pacientes vêm encaminhados
das secretarias de Saúde de outros Estados (7% do total
de exames de 2008).
Desde 2005, começou a ser usado um sistema de mapeamento
eletroanatômico para maior precisão no mapeamento
do sistema de condução elétrica do coração.
Ele possibilita o tratamento mais efetivo de arritmias complexas,
como a fibrilação atrial e a taquicardia ventricular
e o Hospital São Paulo é um dos poucos centros
no Brasil que fornecem essa tecnologia a pacientes do SUS.
Trata-se de um procedimento tão complexo que conta
com uma equipe multidisciplinar especializada nesse tipo de
procedimento.
A formação de pessoas também é
um ponto forte desse setor. Médicos cardiologistas
de todo o Brasil dedicam-se exclusivamente aos pacientes com
arritmias durante três anos para se formarem eletrofisiologistas
– atualmente, são 13 cardiologistas pós-graduandos
atuando no setor, mas são mais de 80 os que já
passaram por aqui e estão por todo o Brasil. As enfermeiras
desse setor também se tornaram referência em
arritmias e atuam em ensino, pesquisa e na indústria
em vários Estados do Brasil e até no exterior.
A excelente eficácia e a segurança da ablação
por radiofrequência já foram estabelecidas, sendo
que esse é o tratamento de primeira escolha para a
maior parte das arritmias supraventriculares refratárias
a medicamentos. Recentemente, a Folha de S.Paulo publicou
artigo sobre um importante estudo multicêntrico publicado
no The Journal of the American Medical Association(JAMA) que
mostrou que a ablação por radiofrequência
é mais efetiva do que o tratamento com antiarrítmicos
em pacientes com fibrilação atrial paroxística
(1o de fevereiro de 2010, caderno Saúde). O Hospital
São Paulo foi o único centro da América
Latina a participar desse estudo, que pode contribuir para
a mudança no tratamento dessa arritmia em todo o mundo.
O procedimento de número 5 mil é um momento
de muito orgulho para este centro e nos faz pensar na história
da eletrofisiologia e nas inovações que o futuro
nos trará.
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AME em Psiquiatria
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Nova
assistência médica especializada será
implantada na Vila Maria
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Sérgio
Tamai, Gerardo de Araújo, Ronaldo Laranjeira, Mauro
Aranha, Luiz Alberto Bacheschi, Reynaldo Mapelli e Kalil Dualib |
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Para divulgar
e explicar a proposta de uma nova Assistência Médica
Especializada (AME) voltada para a psiquiatria, foi realizada
no dia 10 de março a reunião AME – Psiquiatria:
uma Proposta para o Fortalecimento da Rede de Cuidados em
Saúde Mental, na sede do Conselho Regional de Medicina
do Estado de São Paulo (Cremesp).
A nova e primeira unidade, que será implantada na Vila
Maria, deve complementar a atenção à
saúde mental, e não substituir o atendimento
hoje oferecido pelos Centros de Atenção Psicossocial
(Caps) ou pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A reunião, coordenada pelo conselheiro e primeiro-secretário
do Cremesp ,Mauro Gomes Aranha de Lima, contou com a presença
do presidente do conselho, Luiz Alberto Bacheschi, e do coordenador
das delegacias da capital , Nacime Salomão Mansur,
além de docentes de diversas universidades, como Unifesp,
USP e Santa Casa.
Com o tema Políticas de Atenção à
Saúde Mental no Brasil e na Cidade de São Paulo,
Kalil Dualib, docente da Universidade de Santo Amaro (Unisa),
e Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em
Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina (Uniad) da
Unifesp, iniciaram a reunião.
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Gerardo
Araújo, Ronaldo Laranjeira, Mauro Aranha, Reynaldo
Mapelli e Kalil Dualib |
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A reunião
foi encerrada com o tema Aspectos Éticos das Demandas
de Saúde Mental em São Paulo: o Papel do AME
– Psiquiatria, quando Mauro Aranha comentou novos artigos
do Código de Ética Médica, em vigor a
partir de abril, relacionados com a saúde mental.
Fonte: CREMESP On-line
http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Noticias&id=1854 |
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SPDM oferece oportunidades de trabalho para portadores de necessidades
especiais
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A SPDM
oferece oportunidades de trabalho em suas unidades hospitalares,
com plano de carreira, para portadores de necessidades especiais.
Para tanto, periodicamente publica anúncios recrutando
esses profissionais nos principais jornais de São Paulo
e dos municípios em que se localizam os hospitais afiliados.
Segundo Claudio Yoem, Diretor de Recursos Humanos, atualmente
a SPDM tem 220 portadores de necessidades especiais em seu
quadro de colaboradores, atuando em diversos locais. “No
início de 2008, tínhamos 22 deficientes contratados,
hoje temos 220, mas existe um grande caminho a percorrer.”
Texto do anúncio
“A SPDM está recrutando Pessoas com Deficiência
para atuar nas seguintes unidades:
- Hospital São Paulo
- Hospital Vila Maria
- Hospital Estadual de Diadema
- Hospital de Clínicas Luiza de Pinho Melo
- Ambulatório Maria Zélia
- Hospital Geral de Pirajussara
- PABSF – Programa de Atenção Básica
e Saúde da Família
- Hospital Municipal Dr. José de Carvalho F. (S.J.
Campos)
- Hospital Municipal de Barueri
- Complexo Hospitalar Ouro Verde
- Hospital Municipal Pimentas
- Núcleo de Gestão Assistencial Várzea
do Carmo
- Maternidade Municipal do Embu
Cadastre seu curriculum em www.curriculum.spdm.org.br
ou envie para o e-mail selecao.hsp@spdm.org.br
ou no endereço – Rua Dr. Diogo de Faria, 1.036
1º andar – Vl. Clementino – SP.” |
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Economia aplicada à saúde – mais uma liderança
da Unifesp/SPDM
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Como
a maioria dos países em desenvolvimento, o Brasil enfrenta
sérios dilemas relativos à área da saúde,
causados por escassez de recursos, demanda reprimida e aumento
da expectativa de vida da população. Somem-se
a isso a constante oferta de novos lançamentos de insumos
e equipamentos e a demanda da própria população,
em busca de soluções para seus problemas de
saúde.
A SPDM participa ativamente no Centro Paulista de Economia
da Saúde (CPES) e no Grupo Interdepartamental em Economia
e Saúde (Grides), da Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp), coordenados pelo Prof. Marcos Bosi Ferraz,
com diversos níveis de cursos que oferecem instrumentos
para que os profissionais ligados à área da
saúde lidem com essa complicada equação,
ou seja, como trabalhar com escassez de recursos num ambiente
de muitas necessidades. Os cursos para pós-graduação,
tanto stricto sensu quanto lato sensu, são focados
no treinamento e na especialização de profissionais
ligados ao sistema de saúde para que entendam o processo
de racionalização do uso de recursos. Além
disso, o CPES oferece cursos abertos a diversos públicos
específicos – corpo diretivo, fornecedores de
insumos para o sistema de saúde, RH ( autogestão
de planos, gestão de recursos) – in company.
Há três anos foi criado um curso eletivo de Economia
e Gestão da Saúde para os alunos das faculdades
de Medicina e Enfermagem. Pioneiro na graduação,
o curso tem o objetivo de mudar a cabeça desses futuros
profissionais da saúde para que entendam a importância
de considerar esse modo de pensar econômico na orientação
de suas decisões em relação ao sistema
de saúde. Na opinião do Prof. Marcos Ferraz,
trata-se de competência adicional, que vai fazer a diferença
no currículo profissional. “Eles são os
futuros gestores do recurso público, portanto precisam
ter muito critério em suas decisões.”
Segundo o Prof. Carlos Alberto Garcia Oliva, Superintendente
Financeiro da SPDM, economia da saúde é uma
área relativamente nova no Brasil, que aplica conceitos
e fundamentos da economia à área de saúde
para que seus profissionais aprendam a lidar com a escassez
de recursos e a fazer escolhas, distribuindo-os de uma forma
que respeite os princípios de equidade e universalidade
para produzir o maior ganho possível, por meio de iniciativas
que proporcionem maior expectativa de vida e/ou maior qualidade
de vida com o menor consumo possível dos escassos recursos
destinados ao sistema de saúde.
As empresas sem fins lucrativos constituem-se numa parcela
importante do sistema de saúde no Brasil. É
o caso da SPDM, administrativamente constituída por
três grande eixos – Hospital São Paulo,
Unidades Afiliadas e Programa de Atenção Básica
e Saúde da Família (PABSF) – que atendem
exclusivamente pelo SUS. “A expansão da Unifesp,
verificada nos últimos anos, e as mudanças nos
modelos de gestão de serviços de saúde
pública no Brasil, assim como o crescimento e a diversificação
dos serviços prestados pela SPDM, ampliaram substancialmente
a complexidade e os cenários econômicos de uma
organização de estruturação sem
similar no país, demandando melhoria constante em seus
processos de gestão e, ao mesmo tempo, criando um enorme
campo de estudo e pesquisa para a economia da saúde”,
explica o Prof. Carlos Alberto Garcia Oliva.
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Anote na sua Agenda |
24/04/2010
- 10h - Conferência SPDM - Dr. Dirceu Raposo de Melo
(Diretor Presidente da Anvisa)
Onde: Anfiteatro do Hospital São Paulo
Rua Napoleão de Barros, 715 – 15º andar
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De
27 a 29/04/2010 |
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18/05/2010
- 10h - Conferência SPDM - Prefeito Gilberto Kassab
Onde: Anfiteatro do Hospital São Paulo
Rua Napoleão de Barros, 715 – 15o andar |
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Aconteceu na SPDM |
16
DE MARÇO
Conferência SPDM proferida pelo Prof. Dr. Reinaldo
Guimarães, Secretário de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério
da Saúde, que discorreu sobre o tema O Ministério
da Saúde na Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação,
com uma apresentação sobre as esferas de atuação
da pasta, em quatro tópicos:
- Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde;
- Avaliação para incorporação
de tecnologias – CITEC;
- Política Industrial – PDP, GECIS, parcerias,
etc.;
- Política de Assistência Farmacêutica.
Falou também sobre oportunidades de participação
do Hospital São Paulo e da Unifesp nos programas do
ministério. Financiamento, programas específicos
e oportunidades.
O evento contou com a presença do Reitor da Unifesp,
Walter Manna Albertoni, e dos Drs. Flávio Faloppa,
José Roberto Ferraro, Rubens Belfort Jr. e Elena Nader,
que saudou o palestrante.
Após a conferência, o fórum foi aberto
para um debate, que contou com participação
dos Drs. Antonio José Lapa, Reynaldo Salomao, Solange
Nappo, Clovis Nakaie, Carlini e Nestor Schor, entre outros.
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Drs. Rubens
Belfort Jr.,Reinaldo Salomao, Elena Nader, Reinaldo Guimaraes,
Jose Roberto Ferraro e Flavio Faloppa |
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26
E 27 DE MARÇO - 1º Curso Internacional de Consultoria
e Gestão em saúde UCLA-SPDM
O primeiro Curso Internacional de Consultoria
e Gestão em Saúde UCLA-SPDM foi realizado com
sucesso nos dias 26 e 27 de março, no anfiteatro da
SPDM. Idealizado pela Profa. Dra Lydia Masako Ferreira (titular
da disciplina de Cirurgia Plástica da Unifesp) e pelo
Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. (presidente da SPDM), com organização
do Dr. Juan Carlos Montano (aluno da pós-graduação
da Unifesp). O evento foi administrado por cinco consultores
da Universidade de Los Angeles, na Califórnia, e contou
com pesquisa interativa.
No dia 26 de março foram abordadas as tendências
atuais nos sistemas de saúde mundiais, assim como planejamento
estratégico e noções de finanças
e psicologia financeira. O dia 27 de março foi brindado
com palestras sobre desenvolvimento de plano de marketing,
análise competitiva, fundamentos de liderança,
empreendedorismo em saúde e problemas operacionais
em serviços de saúde. As importantes discussões
que ocorreram durante o curso refletiram o interesse dos participantes
e demonstraram como esse evento certamente beneficiou a todos
aqueles que têm espírito empreendedor. |
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Brian Binns,
Afshin Shirazian, Yuedi Fleming, profa. Lydia Masako Ferreira,
Elaine Horibe, David Nielsen e Dr. Juan Carlos Montano |
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Drs. Juan
Carlos Montano e Rubens Belfort Jr. |
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Elaine Horibe |
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30
DE MARÇO– Palestra Perspectivas Econômicas
2010/2011. Brasil: o Desafio de Lidar com o Sucesso
No final de março, a SPDM, o Grupo Interdepartamental
de Economia da Saúde (Grides), da Unifesp (Pro-Ex),
e o Centro Paulista de Economia da Saúde (CPES) promoveram
palestra do senhor Fernando Honorato Barbosa, economista coordenador
do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depec)
do Banco Bradesco S.A. Mais de 80 profissionais da SPDM, da
Unifesp e do CPES puderam assistir à brilhante palestra,
abordando o cenário econômico brasileiro para
os próximos anos, assim como a interface entre a economia
nacional e os setores de saúde e educação
públicos e privados. Segundo ele, o contexto atual
de crescimento acelerado, com forte mercado interno, baixas
taxas de desemprego e aumento da renda e do crédito
para as famílias, deve se manter nos próximos
anos. Todavia, para que seja sustentável ao longo do
tempo, fica evidente a necessidade imperiosa de o país
aumentar seus investimentos em produção e infraestrutura,
em parceria com a iniciativa privada e a sociedade civil,
e construir um sistema educacional que possa preparar adequadamente
os profissionais necessários para manter e alavancar
o crescimento econômico com ganho social.
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Sr. Fernando
Honorato Barbosa e Prof. Dr. Carlos Alberto Garcia |
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Obs.:
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informativo enviado para formadores de opinião da área
de saúde.
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