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SPDM entre as 500 melhores e maiores
empresas do Brasil |
Na
edição 2010 da Melhores e Maiores,
da revista Exame, a SPDM foi citada entre as 500 maiores empresas
do Brasil – 228ª colocada (355ª no ano de
2009). No setor de serviços, foi classificada como
a quarta melhor empresa do país – primeira na
área de saúde – e a terceira em crescimento.
Também é a 16ª em número de empregos
no Brasil, com 26 mil colaboradores, e a 19ª em montante
de salários pagos. É uma grande responsabilidade,
que mostra a excelência e a participação
da SPDM na saúde no Brasil. |
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Hospital
São Paulo/SPDM é referência em cirurgia cardíaca |
O
Hospital São Paulo/SPDM, especializado em medicina
de alta complexidade, também é referência
e formador de opinião em cirurgia cardíaca.
Tanto que médicos de diversos países procuram
a instituição para aprender as modernas técnicas
de cirurgias minimamente invasivas, assim como os membros
da equipe vão a diversos centros do Brasil para ensinar
as modernas técnicas desenvolvidas na instituição.
“O Hospital São Paulo, com todas as limitações
de um hospital-geral, tem um centro de cirurgia cardíaca
de excelência, que está formando uma geração
de cirurgiões, não só os nossos estudantes,
mas os que vêm de outros países para se reciclar
e aprender novas técnicas, de toda a América
do Sul, da América Latina, da Espanha, da Inglaterra,
da Índia, da China e dos Estados Unidos. Então,
estamos colaborando para a disseminação de uma
cultura da cirurgia cardíaca moderna”, diz o
dr. Enio Buffolo, professor titular em cirurgia cardiovascular
da Unifesp.
Outro fator importante é a infraestrutura do centro
cirúrgico do Hospital São Paulo, que tem uma
sala cirúrgica inteligente, com ecocardiograma, aparelhagem
de raios X e um laboratório. “Essa é uma
das conquistas da cirurgia no momento, e nós temos
essa sala no HSP”, afirma o dr. Enio Buffolo.
Traçando um breve histórico, o especialista
conta que a cirurgia cardíaca, de uma maneira geral,
está passando por uma revolução por meio
da incorporação de tecnologia. “Durante
20 anos, nós ficamos fazendo as cirurgias do mesmo
jeito que fazíamos há muito tempo. Ficou estagnado,
principalmente pelo volume de cirurgias de ponte de safena,
que absorviam todos os cirurgiões, que não tinham
tempo de sair do centro cirúrgico.”
O cirurgião explica que a tendência é
que os procedimentos cardíacos se tornem cada vez menos
invasivos, com menor custo hospitalar, menor risco, menos
tempo de internação e de UTI, bem como diminuição
da necessidade de transfusão de sangue. “Hoje,
todo mundo quer se recuperar logo, não quer sofrer.
Já se foi aquela época das grandes cirurgias.
Agora, as pessoas querem se recuperar mais rapidamente, sem
sofrimento, voltando para o trabalho, para a família
e para a vida social.”
Há alguns anos, várias tecnologias foram incorporadas
em todas as especialidades, inclusive na cirurgia cardíaca,
com o uso dos cateteres. Boa parte dos casos passou a ser
feita por meio do implante de stents, um procedimento bem
mais simples, embora 40% ainda precisem obrigatoriamente ser
feitos com auxílio da circulação extracorpórea.
Com a possibilidade dos stents, muitas cirurgias também
passaram a ser híbridas: associação do
procedimento endovascular, com uso de cateter, a uma cirurgia
aberta.
Atualmente, as cirurgias são reservadas para os casos
mais complicados, aqueles que não são possíveis
de tratar por cateterismo, e, em sua maioria, são minimamente
invasivas – feitas por meio de vídeo, por uma
pequena incisão, com circuito extracorpóreo
periférico, de tal maneira que possibilitam implantar
uma válvula dentro do coração através
de uma incisão de 5 centímetros, utilizando
o vídeo e a visão virtual. Determinadas válvulas,
por exemplo, são implantadas por um procedimento conhecido
como transcateter: a válvula é compactada dentro
de um tubo e introduzida através de uma artéria
periférica ou da ponta do coração e,
quando o cirurgião puxa a bainha, ela tem uma memória
e abre como um guarda-chuva. Essas cirurgias são mais
frequentes em pessoas idosas, que muitas vezes são
reoperadas para troca de válvulas colocadas há
15, 20 anos. “Mudou o tipo de doente e hoje estamos
operando pessoas bem mais velhas. Não existe limite
de idade. Hoje é comum operar octogenários,
já que a expectativa de vida da população
está aumentando muito, devido aos avanços da
medicina e à conscientização das pessoas
sobre prevenção.”
No capítulo de cirurgias de coronárias, por
exemplo, hoje aproximadamente metade delas é feita
com o coração batendo, sem necessidade de usar
circulação extracorpórea, o que transforma
uma cirurgia cardíaca de porte mediano numa toracotomia.
O doente fica menos tempo em UTI e menos tempo internado.
“Eu acho que a cirurgia vai ter de incorporar mais tecnologia,
para mais qualidade e mais segurança, o que vemos acontecendo
no mundo todo. Foi dado um passo muito grande após
um período de estagnação. E agora a indústria
vai nos apoiar muito mais, otimizando o que hoje estamos fazendo
com alguma dificuldade.”
Na avaliação do especialista, a grande receita
é qualidade de vida. A filosofia não é
tratar a doença, é prevenir a doença.
“Vai chegar uma época em que as pessoas irão
ao médico para mudar o estilo de vida. A cultura já
está mudando, elas já sabem que precisam fazer
o exame de colesterol, saber se são diabéticas
ou hipertensas”, prevê o dr. Enio Buffolo. |
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SPDM recebe a visita do deputado federal
Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara
dos Deputados, para discutir avanços no SUS |
No mês
de agosto, o dr. Rubens Belfort Jr., presidente da SPDM, e
o dr. José Luiz Gomes do Amaral, vice-presidente da
instituição, receberam a visita do deputado
federal Cândido Vaccarezza, que é médico
e líder do PT na Câmara dos Deputados. Na pauta
da conversa, possibilidades relacionadas à saúde,
aos hospitais e ao fortalecimento do Sistema Único
de Saúde (SUS). |
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Dr. José
Luiz Gomes do Amaral, dr. José Augusto Barreto (Superintendente
Geral da Colsan), Deputado Federal Cândido Vaccarezza,
dr. Rubens Belfort Jr. e dr. Luc Louis Maurice Weckx |
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“Eu
vim visitar a SPDM e tive uma boa conversa com o dr. Rubens
Belfort Jr., com o dr. José Luiz Gomes do Amaral e
toda a diretoria da instituição, que vem fazendo
uma trabalho constante para o fortalecimento da saúde
no Brasil, em especial no estado de São Paulo. A SPDM
tem relações com a universidade e com os governos,
no sentido de fortalecer a atenção à
saúde em todos os níveis. E eu, como médico,
me preocupo com o fortalecimento de entidades como a SPDM,
que somam no conjunto do trabalho dos médicos de todos
os setores que se preocupam com a qualidade de vida da população.
Como deputado federal, estou me colocando à disposição
de sua diretoria e de seus integrantes no que for possível
ser feito no âmbito do Poder Legislativo para ajudar
essa instituição”, disse o deputado Vaccarezza. |
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Coordenadoria
de Ensino e Pesquisa do Hospital São Paulo/HU |
Recentemente,
foi criada a Coordenadoria de Ensino e Pesquisa do Hospital
São Paulo/Hospital Universitário, com a
função de acompanhar, incentivar e normatizar
as atividades de ensino e pesquisa na instituição.
Segundo o dr. Reinaldo Salomão, responsável
pelo setor, a coordenadoria foi criada no momento em que
a Unifesp e a SPDM formalizam uma série de relacionamentos
que já existiam, inclusive a formatação
do Hospital São Paulo como hospital universitário
da Escola Paulista de Medicina, com gestão conjunta
constituída pelo Conselho Gestor do HU, presidido
pelo prof. Flávio Faloppa, representantes da SPDM
e da Unifesp.
A coordenadoria é constituída por representantes
de todas as pró-reitorias da universidade, de pós-graduação
e pesquisa, de extensão, de graduação,
bem como do campus, do Conselho Gestor, dos residentes,
dos alunos e da gestão da SPDM. “Na verdade,
nós vamos olhar ensino e pesquisa a partir do Hospital
São Paulo/HU, e não a partir da academia”,
revela o dr. Salomão. “Muitas vezes, o hospital
não participa de decisões da academia, que
acabam refletindo nas escolas de medicina e de enfermagem,
com prejuízo para os dois lados.”
Segundo ele, a coordenadoria começa a surtir um
efeito prático a partir do momento em que os membros
da academia passam a valorizar os serviços do HSP.
“É importante entender que os serviços
profissionais de médicos e enfermeiros precisam
fazer parte dessa interface com a academia. Nós
começamos a mapear as atividades de pesquisa e
extensão que ocorrem no hospital e estamos começando
a interagir com esses serviços. Também estamos
trabalhando com cooperação da Fap-Unifesp
por meio do Núcleo de Gestão em Pesquisa,
junto com o prof. Afonso Nazário.”
Para o futuro, a coordenadoria tem metas bastante ambiciosas,
que incluem a otimização das pesquisas clínicas
financiadas pela indústria farmacêutica,
conduzidas no complexo do HU, que representam uma fonte
de conhecimento e de recursos para a instituição.
Também fazem parte do projeto a criação
de uma unidade de pesquisa clínica do HU, a realização
de um simpósio de pesquisa clínica e a oficialização
da interface da coordenaria com as atividades acadêmicas
da Unifesp. “Além disso, queremos melhorar
a nossa inserção na Rede Nacional de Pesquisa
Clínica, composta dos hospitais universitários
do Brasil, na qual fomos recentemente incluídos.”
A dinâmica das reuniões da coordenadoria
tem trazido mais pessoas para esse âmbito, como
membros da rede afiliada da SPDM, que realiza muitos trabalhos
de sucesso, que podem ser úteis à academia,
aos estudantes e à própria sociedade. “O
desafio é interessante porque, mesmo discutindo
temas de ensino e pesquisa, estamos discutindo temas de
interesse dos pacientes e da sociedade em geral.”
A composição da Coordenadoria de Ensino
e Pesquisa mostra a excelência de seus membros:
Prof. dr. Reinaldo Salomão - Presidente
Membros:
Prof. dr. Rui Monteiro de Barros Maciel
Prof. dr. João Aléssio Juliano Perfeito
Prof. dr. João Toniolo Neto
Prof. dr. Angelo Amato Vincenzo de Paola
Prof. dr. Ramiro Anthero de Azevedo
Profa. dra. Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira
Profa. dra. Marair Gracio Sartori
Profa. dra. Maria Cristina Gabrieloni
Dr. Luiz Fernando dos Reis Falcão
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Transplantes de fígado
no Hospital São Paulo/SPDM |
A
realização de transplantes de órgãos
depende de diversos fatores, como uma logística bem
equacionada, profissionais altamente capacitados, hospitais
com excelente infraestrutura, moderna farmacologia e tecnologia
de ponta. Todos esses quesitos são preenchidos pelo
Hospital São Paulo/SPDM, que há dez anos realiza
transplantes de fígado, ultrapassando o número
de 200 procedimentos, com taxa de sobrevida em um ano próxima
a 80%. Nos últimos três anos, o Hospital São
Paulo/SPDM tem desenvolvido muito a área de transplantes,
por isso o número tem aumentado consideravelmente.
Em 2008, foram 20; em 2009, cerca de 30, com excelentes
resultados; e a expectativa é terminar o ano de 2010
ultrapassando os 40 transplantes hepáticos.
Mais recentemente, foi inaugurado o Hospital de Transplantes
do Estado de São Paulo Euriclydes de Jesus Zerbini,
também sob gestão da SPDM, que está
muito bem estruturado, com o objetivo de se transformar
num centro de referência do estado na área
de transplantes. A meta da instituição é
realizar cem transplantes hepáticos por ano.
Responsável pela equipe de transplante hepático
que atua nos dois hospitais administrados pela SPDM, o dr.
Adriano Miziara Gonzalez relata que em São Paulo
cerca de mil pessoas aguardam por um fígado, a maioria
em virtude de cirrose causada pelo vírus da hepatite
C. “Como a doença é assintomática
– a hepatite C leva cerca de 20 anos para se manifestar
– na maioria dos casos, quando é diagnosticada
já está em estágio avançado.”
A Secretaria da Saúde tem se esforçado para
diminuir o desperdício de doadores que ocorre no
estado de São Paulo, principalmente nos hospitais
da periferia. “Atualmente, a Secretaria da Saúde
está colocando profissionais nesses hospitais, com
função técnica – esse profissional
tem como objetivo identificar um potencial doador, desencadear
o processo de captação, diagnosticando morte
encefálica e comunicando as instituições
(OPOs) responsáveis para tal função,
inclusive para o contato familiar.”
A boa notícia é que, graças a esses
esforços e a uma melhora no nível de conscientização
dos brasileiros, o número de doações
aumentou muito – hoje, em São Paulo, são
22 doadores por milhão de habitantes, número
cada vez mais próximo ao de países de primeiro
mundo, como Espanha, país considerado modelo na modalidade.
“Mas estamos caminhando para os melhores índices
de doação”, atesta o dr.Gonzalez.
Até 2006, a fila de espera por um transplante de
fígado se dava única e exclusivamente pela
ordem de entrada. A partir de então, foi adotado
o critério de gravidade pelo índice Meld,
que estima a sobrevida do paciente com base em um cálculo
que inclui os resultados de três exames de sangue:
a bilirrubina, a creatinina e o tempo de protombina. Os
portadores de tumor são considerados especiais e
ganham uma pontuação extra na escala de gravidade.
Como eles têm uma situação potencialmente
maligna, com expectativa de metástase, sua pontuação
evolui mais rapidamente, independentemente do índice
Meld.
O Peld, sistema utilizado para menores de 13 anos, tem seu
índice de gravidade multiplicado por três.
Devido ao pequeno número de doadores pediátricos
e ao fato de o fígado de um doador adulto ser muito
grande para ser implantado numa criança, pode ser
feito o chamado split liver, ou bipartição
hepática – a porção menor é
implantada na criança e a maior vai para um receptor
adulto. O Hospital São Paulo é um dos maiores
centros nesse tipo de procedimento. “Um dos benefícios
que o critério de gravidade trouxe foi diminuir a
necessidade de intervivos, que causava uma angústia
muito grande por colocar duas vidas em risco – a do
receptor e a do doador.”
Com taxas de sucesso que ultrapassam os 80%, o transplante
de fígado pode curar o paciente. Em alguns casos,
como nas doenças metabólicas, atresia de vias
biliares e outras, o procedimento promove a cura dessas
doenças, enquanto nos portadores de hepatite C, no
médio prazo, o vírus pode reinfectar o novo
fígado. Já nos casos de cirrose causada por
alcoolismo, o paciente só fica curado se não
voltar a beber. Outro fator importante é que, atualmente,
os índices de rejeição num transplante
de fígado são pequenos, porque os medicamentos
imunossupressores são muito mais eficazes.
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SPDM e Unifesp unem esforços para fazer da Vila Clementino
o Bairro Amigo do Idoso |
O Brasil, que até
um passado recente foi considerado um país de jovens,
em 2025 deverá se tornar um país de idosos
e, num prazo de 40 anos (por volta de 2050), o número
de idosos no país deverá triplicar. Tudo isso
porque as pessoas estão vivendo mais e se reproduzindo
menos. Essa significativa mudança demográfica
está levando alguns segmentos da sociedade a se voltar
para essa parcela da população. É o
caso do Departamento de Medicina Preventiva/Centro de Estudos
do Envelhecimento, da Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp), que está procurando transformar
a Vila Clementino no Bairro Amigo do Idoso, em parceria
com SPDM, a Fapesp e o poder público – administração
regional da Vila Mariana e Secretaria Municipal de Esportes
e Lazer.
O projeto, coordenado pelo dr. Luiz Roberto Ramos, médico
geriatra e coordenador do Projeto Epidoso (Estudo Epidemiológico
com Idosos), da Unifesp, objetiva desenvolver programas
de assistência integral a essa parcela da população
e promover mudanças urbanísticas que ofereçam
qualidade de vida à terceira idade, entre outras
medidas. “A Vila Clementino é uma área
bastante envelhecida, que tem como características
a baixa migração e uma proporção
de idosos média para cima – próximo
de 10% da população, quando a média
de São Paulo é 8%. Inclusive, desde 1991,
acompanhamos um grupo de 1.700 idosos num estudo que tem
por objetivo identificar quais os fatores que influenciam
um envelhecimento bem-sucedido ou mal-sucedido”, explica
o coordenador do projeto.
Na opinião do especialista, é perfeitamente
possível envelhecer bem. O que é necessário
desmistificar é que envelhecer bem não significa
envelhecer sem doença. Segundo ele, o idoso precisa
manter sua capacidade funcional para envelhecer com independência
e autonomia apesar das doenças decorrentes do envelhecimento.
“As doenças crônicas são quase
inevitáveis na velhice – como catarata, osteoporose,
hipertensão, diabetes, etc. Se uma pessoa é
hipertensa, ela vai ter de tomar remédios até
o fim da vida para não ter maiores problemas. Tem
aquele que segue as recomendações e vai envelhecer
bem; e tem o outro que não se cuida e acaba paralisado
numa cadeira de rodas porque não se cuidou. Enquanto
um envelheceu bem, o outro envelheceu mal.”
Outro fator importante para uma velhice saudável
é a integração social. Só que
uma cidade como São Paulo, com calçadas horríveis,
prédios inacessíveis e violência nas
ruas, entre outras deficiências, acaba limitando a
vida das pessoas mais fragilizadas, como no caso dos idosos.
“A palavra mágica é acessibilidade,
que começou com o Bairro Universitário –
projeto urbanístico que reformou as calçadas
e levantou os pontos de ônibus, etc. –, para
facilitar a vida dessas pessoas”, diz Ramos.
A proposta do Bairro Amigo é fazer um levantamento
de todos os serviços e instituições
existentes no bairro favoráveis à população
idosa, como a reabilitação do Lar Escola São
Francisco, a Universidade da Terceira Idade (Uati) e o Centro
de Estudos do Envelhecimento, bem como todos os serviços
prestados pela Unifesp e pelo Hospital São Paulo/SPDM.
Mais recentemente, o Clube Rubi foi doado pela prefeitura
para se tornar um clube da terceira idade. “Além
disso, vamos fazer uma pesquisa para saber o que os idosos
gostariam de ter na Vila Clementino para que o bairro seja
mais favorável a eles”, informa o dr. Ramos.
“A nossa ideia é desenvolver uma metodologia
para levar a outras cidades, bairros ou comunidades e fazer
a evolução favorável daquela região
para os idosos. Isso vai ter uma repercussão muito
grande, mesmo porque várias cidades do interior de
São Paulo já estão se mobilizando para
se tornar uma Cidade Amiga do Idoso, baseadas na proposta
de envelhecimento saudável da Organização
Mundial da Saúde (OMS).”
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Departamento de Oftalmologia da Unifesp/Instituto da Visão
– Hospital São Paulo/SPDM busca voluntários
para pesquisa sobre alterações oculares em gêmeos
idosos |
O Departamento
de Oftalmologia da Unifesp/Instituto da Visão –
Hospital São Paulo/SPDM está convocando pacientes
para estudo sobre as alterações oculares em
gêmeos idosos. O protocolo terá a finalidade
de avaliar o impacto de maior risco ou de proteção
genética, bem como fatores ambientais e relacionados
a epigenética, em uma série de doenças
oculares, como a retinopatia diabética, as degenerações
maculares e o glaucoma, entre outras.
O estudo, sob orientação dos drs. Rubens Belfort
Jr. e Marcela Cypel, incluirá exame oftalmológico
e genético, bem como acompanhamento e tratamento das
doenças oftalmológicas eventualmente presentes.
Se você tem 60 anos ou mais e irmã ou irmão
gêmeo vivo, pode participar. Estamos abertos para candidatos
de todo o Brasil.
As inscrições podem ser feitas pelo e-mail olhosgemeos@gmail.com,
pelo telefone (11) 5084-5878 ou pessoalmente, no Setor de
Pesquisa Clínica da Oftalmologia Unifesp/Instituto
da Visão (Rua Botucatu, 824 – Vila Clementino
– São Paulo/SP, das 9h às 12h e das 14h
às 16h. |
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SPDM apoia Casa de Atendimento a Crianças Portadoras de Doenças
Urológicas Graves |
A grande
incidência de doenças urológicas graves
causadas por problemas congênitos e seus desdobramentos
levaram os profissionais que atuam no setor de Urologia Pediátrica
da Unifesp a criar o Centro de Apoio à Criança
com Anomalia Urológica (Cacau), com o objetivo de oferecer
acolhimento, orientação e acompanhamento multiprofissional
a esses pacientes e seus familiares após a alta hospitalar.
“A criança que passa por um tratamento urológico
complexo, sofrido e oneroso e volta para um ambiente carente
corre o risco de ter seu tratamento perdido devido à
falta de infraestrutura”, explica o dr. Antonio Macedo
Jr., urologista pediátrico e presidente da entidade.
O centro de apoio recebe pacientes carentes de zero a 17 anos
residentes na zona norte da cidade de São Paulo, que
são encaminhados pela rede de Unidades Afiliadas da
SPDM, como o Hospital São Paulo, o Hospital Vila Maria
e o NGA Maria Zélia, bem como pelo Hospital do Rim.
A instituição ainda oferece hospedagem às
crianças que residem em outras cidades ou estados e,
devido à distância, acabam ficando mais tempo
que o necessário no hospital. A casa tem capacidade
para acomodar 28 pessoas – pacientes e acompanhantes
– durante o período pós-operatório,
oferecendo condições para que a criança
se recupere plenamente antes de retornar a seu local de origem.
“Esse ambiente foi criado a partir da fusão com
a Casa de Apoio da Pediatria, com a anuência da SPDM,
que paga o aluguel do imóvel. Então, nós
assumimos a gestão partilhada da casa para ampliar
nossa ação de atendimento a crianças
portadoras de outros problemas.”
Em razão de suas características sociais, econômicas
e culturais, além do tratamento médico, essas
crianças precisam do acompanhamento de outros profissionais,
como psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e
enfermeiros, além de voluntárias, que orientam
as mães para melhorar seu dia a dia. “Após
anos de atuação nessa área, concluímos
que essas crianças precisam mais do que tratamento
médico. Elas precisam de qualidade de vida e integração
social”, explica o dr. Macedo. São pacientes
que precisam de atendimento que não se esgota no procedimento
cirúrgico. “Hoje nós ultrapassamos a fronteira
da cura médica e agora estamos empenhados na cura social
desses pacientes, que conhecemos desde pequenos e muitas vezes
passaram por diversas cirurgias conosco”, acrescenta
o dr. Gilmar de Oliveira Garrone, vice-presidente do Cacau.
“Nosso trabalho social, psicológico e cultural
é levar a essas pessoas, normalmente carentes, alimentação
balanceada, orientação sobre os cuidados necessários
para a cura total – o que inclui acompanhar a aderência
ao tratamento –, além de atendimento psicológico,
para enfrentamento do problema e recuperação
da autoestima, para que elas possam viver tudo de bom que
a vida pode proporcionar. Acreditamos que a formação
da personalidade dessa criança tem de ser muito trabalhada
para que ela se desprenda dessa doença e possa enxergar
seus verdadeiros valores.”
Além da aquisição de novos equipamentos,
métodos e procedimentos, as metas para o futuro incluem
a criação de um espaço de convivência
que possibilite a troca de informações e experiências
entre os familiares dos pacientes. “Felizmente, conseguimos
montar um grupo multidisciplinar comprometido e, graças
ao nosso trabalho, conseguimos o apoio financeiro de pessoas
e de instituições. Os alunos da Uninove, por
exemplo, projetaram a brinquedoteca, enquanto outros emprestam
sua imagem para conseguir doações para a nossa
causa. Em sinergia com a SPDM, conseguimos ultrapassar o atendimento
médico e oferecer qualidade de vida aos nossos pacientes”,
finaliza o dr. Macedo. |
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Unifesp inaugura Centro de Pesquisa Clínica com apoio do
Hospital São Paulo/SPDM |
Em junho,
a Unifesp inaugurou seu Centro de Pesquisa Clínica
(CPC), uma parceria entre as disciplinas de clínica
médica e cardiologia, sob a direção do
dr. Antonio Carlos Lopes. Por meio da pesquisa clínica,
é possível descobrir novas formas de tratamento,
produtos inovadores e gerar novos conhecimentos científicos
que garantam a segurança dos pacientes.
O médico explica que, mesmo com pouco tempo de atividade,
a demanda já é significativa – 20 estudos
nas áreas de cardiologia, cirurgia vascular, pediatria,
endocrinologia (centro de diabetes) estão em andamento.
“Portanto, já existe uma capilaridade no centro
em relação a outras áreas que também
atuam no Hospital São Paulo/SPDM”, diz, completando
que essa mudança de visão deve-se à atual
gestão do Hospital São Paulo pela Associação
Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).
Além da estrutura interna do CPC, o dr. Lopes credita
os bons resultados à eficácia do Comitê
de Ética e às competências e recursos
materiais do HSP e de seus ambulatórios. “O Hospital
São Paulo/SPDM oferece todos os recursos para que uma
pesquisa clínica seja bem-sucedida.”
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SPDM inaugura Unidade de Pronto Atendimento de Santa Cruz, no município
do Rio de Janeiro
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No
início de agosto, foi inaugurada a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) de Santa Cruz, no município do Rio
de Janeiro, que faz parte do contrato da prefeitura local
com a SPDM para implantação do Programa Saúde
da Família (PSF) na região oeste daquela cidade.
Estiveram presentes ao evento o prefeito Eduardo Paes; o secretário
de Estado da Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro,
dr. Sérgio Côrtes; o secretário de Saúde
do município, dr. Hans Dohemann; o dr. Mário
Monteiro Silva, da SPDM; e autoridades locais.
As Unidades de Pronto Atendimento 24 horas são estruturas
de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas
de Saúde e as portas de urgência hospitalares,
onde em conjunto com estas compõem uma rede organizada
de atenção às urgências. São
integrantes do componente pré-hospitalar fixo e devem
ser implantadas em locais/unidades estratégicos para
a configuração das redes de atenção
à urgência, com acolhimento e classificação
de risco em todas as unidades, em conformidade com a Política
Nacional de Atenção às Urgências.
A estratégia de atendimento está diretamente
relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de
Urgência (Samu), que organiza o fluxo de atendimento
e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado
à situação.
As UPAs são classificadas em três diferentes
portes, de acordo com a população da região
a ser coberta, a capacidade instalada – área
física, número de leitos disponíveis,
recursos humanos – e a capacidade diária de realizar
atendimentos médicos. A unidade inaugurada em Santa
Cruz é de porte III, portanto, responsável pelo
atendimento a cerca de 300 mil moradores da região,
em tempo integral. |
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Dra. Roberta Avelina Giori – dentista |
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Kelly Cristina Nunes Ferreira Maciel, técnica administrativa,
Anderson Machado Santa Rosa, porteiro, e Elissa Meinnberg
Vilchez, enfermeira
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Dr. Hans Dohmann, secretário municipal de Saúde
e Defesa Civil, dr. Mário Silva Monteiro, superintendente
do Programa de Atenção Básica e Saúde
da Família (PABSF), dr. Jorge José Neto, coordenador
técnico – PABSF/SPDM, dr. Pietro Novellino, presidente
da Academia Nacional de Medicina, Leila Maria Moreira Rangel
Marino, coordenadora do Território 5.3
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Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, discursa na cerimônia
de inauguração da UPA
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Erica Viviani Arantes, gerente de projetos PABSF/SPDM; dr.
Mário Silva Monteiro, superintendente do PABSF, dr.
Jorge José Neto – coordenador técnico
PABSF, Sirlene Dias, supervisora técnica PABSF
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Unifesp e Hospital São Paulo/SPDM oferecem à população
tratamentos de fertilização assistida de baixo custo |
No
mundo inteiro, de 15% a 20% dos casais em idade reprodutiva
têm dificuldade para engravidar e buscam tratamentos,
muitas vezes inacessíveis ao seu padrão econômico.
Para atender esse público, o Setor de Reprodução
Humana da Unifesp, em parceria com o Hospital São Paulo/SPDM,
oferece tratamentos de fertilização assistida
de baixo custo.
“A procura é grande, mas não temos lista
de espera. Todo início de mês é aberto
determinado número de vagas, e as inscrições
são feitas por telefone, até preencher as vagas.
Quem não consegue é orientado a ligar no primeiro
dia útil do mês seguinte”, explica o dr.
Renato Fraietta, especialista em reprodução
humana. ”Normalmente são casais que já
passaram por diversos tratamentos e precisam de atenção
de alta complexidade.”
O médico explica que o casal tem de fazer a inscrição
e depois assistir a uma palestra aberta em que são
fornecidas explicações sobre os problemas que
causam infertilidade, os tratamentos e os custos. A partir
daí, começam os exames que fazem parte do protocolo.
O tratamento é gratuito – honorários médicos
e a maioria dos exames –, mas os medicamentos e o material
de laboratório, no caso de fertilização
in vitro, não são cobertos pelo SUS.
Então, são pagos pelos pacientes, porém
com um valor bem menor do que o cobrado pelas clínicas
particulares. “O que não é coberto pelo
SUS fica a cargo do casal, como medicamentos, material de
laboratório e internação no Hospital
São Paulo/SPDM, por meio de um pacote especial, com
preço diferenciado para os pacientes do setor”,
explica o dr. Renato Fraietta.
O serviço atende cerca de mil casais por ano, mas nem
todos vão para a reprodução assistida
– muitos casos são solucionados com tratamento
clínico ou cirúrgico. Segundo o dr. Fraietta,
não existem regras, cada casal tem seus problemas e
seu potencial. “Nem sempre a alternativa é a
mesma; por isso, oferecemos todo tipo de tratamento, do mais
simples ao mais sofisticado, como a fertilização
in vitro, eficiente mesmo quando os pacientes têm
poucos óvulos ou poucos espermatozoides (de 50% a 60%
de sucesso, sempre dependendo da idade da paciente).”
O especialista afirma que todas as causas de infertilidade
podem ser tratadas. “Sempre existem caminhos para a
maternidade, seja por meio de ovodoação, seja
por meio de banco de sêmen e até mesmo adoção”,
finaliza.
Serviço: Setor de Reprodução
Humana da Unifesp
Rua Botucatu, 725
Fone: 0800-7723322 |
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1ª Semana de Segurança do Paciente no Hospital Geral
de Pirajussara/SPDM |
Entre
os dias 9 e 12 de agosto, aconteceu no Hospital Geral de Pirajussara
a 1ª Semana de Segurança do Paciente. O evento,
que contou com a participação dos colaboradores
da instituição, abordou os seguintes aspectos:
- cultura da segurança do paciente;
- erros de medicação;
- cirurgia segura;
- tecnovigilância;
- transferência de paciente;
- infecção hospitalar;
- erros de comunicação;
- segurança do paciente no ambulatório;
- sistema de informação; e
- judicialização da medicina |
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Aconteceu na SPDM |
03/08/2010
Conferência SPDM - Dr. Maurício Ceschin
- presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS)
A Conferência SPDM de agosto teve como convidado o dr.
Maurício Ceschin – presidente da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) –, apresentado
pelo dr. Flávio Faloppa, que lembrou o tempo em que
trabalharam juntos e enalteceu seu espírito de liderança.
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Dr. Maurício
Ceschin, presidente da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) |
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O palestrante
começou com uma breve explanação dizendo
que a ANS foi criada em 1999, pela Lei no 9.656, para regular
um setor que não tinha regras e agia à margem
da saúde pública. O papel da agência é
regular uma atividade, mas o que ela regula de fato são
operadoras de saúde e a relação destas
com seus prestadores. Não está prevista na lei
a prerrogativa legal de regular hospitais privados, nem médicos,
nem laboratórios, nem nenhum prestador O máximo
que ela faz é exigir informações de qualidade
a partir da demanda.
A autarquia, especial porque tem autonomia financeira, tem
cerca de mil colaboradores e escritórios de representação
em 11 estados, que hoje são núcleos da agência.
Regula uma atividade que no ano passado somou 65 bilhões
de reais de receitas e prêmios, envolvendo uma população
de 43 milhões de brasileiros com plano de saúde
e 13 milhões em planos odontológicos –
65 bilhões é o orçamento do Ministério
da Saúde para toda a população brasileira,
de 190 milhões de pessoas.
Na opinião do dr. Ceschin, os dois setores –
público e privado – não se comunicam,
não interagem, tanto que a Lei no 9.656, que regula
os planos de saúde, pouco fala da saúde pública
além do item “ressarcimento”. “Por
isso mesmo, muitas vezes há redundância e desperdício.
Como os recursos são escassos, não podemos desperdiçar
nada. Por isso, precisamos ter uma definição
clara do papel de cada um. Onde a saúde é suplementar,
onde ela pode ser complementar, onde é substitutiva,
onde esses sistemas se interligam, onde interagem e onde não.”
Ele defende a criação de um sistema único
de atendimento para otimizar o atendimento à população
e os recursos, com a adoção de uma identificação
em que a pessoa que tem plano de saúde tenha um número
da operadora e outro do cartão SUS, para que, dessa
forma, a identificação de quem tem operadora
seja feita automaticamente, bem como o processo de ressarcimento
ao serviço público. “Quem atende emergência
no país é a saúde pública. Segundo
dados do Ministério da Saúde, o Samu, por exemplo,
atende 82% da população do país, independentemente
de a pessoa ter ou não um plano de saúde.”
Segundo o presidente da ANS, alguns fatores exigem especial
atenção, como nossa cultura predominantemente
curativa e não preventiva, a revolução
demográfica e o aumento nos níveis de esclarecimento
e exigência da população. “Daqui
a 40 anos, o número de pessoas idosas vai triplicar,
o que causará um impacto enorme na saúde. Hoje,
os cerca de 8% do PIB investido em saúde não
são suficientes, o que dirá daqui a 40 anos.”
O palestrante explica que um dos principais desafios do sistema
de saúde é organizar as informações.
Dar informações desde o começo da condição
de saúde do cidadão e criar um cartão
único de saúde do dia em que ele nasce até
o fim de sua vida. “Criar informações
para que o cidadão possa comparar as opções
oferecidas, independentemente do valor cobrado.”
O dr. Maurício Ceschin terminou a palestra elencando
uma série de providências que, em sua opinião,
ajudariam a otimizar os serviços de saúde:
1º Rediscutir modelos de financiamento e de atendimento,
principalmente de pacientes idosos. Hoje, os preços
dos planos de saúde crescem de acordo com a idade.
Portanto, são maiores para as faixas mais elevadas,
exatamente quando a renda do indivíduo cai.
2º Aumentar o atendimento e diminuir o tempo de espera.
3º Atrelar o conceito de rede ao conceito de acesso.
4º Contribuir para a formação e a incorporação
de tecnologia de forma mais responsável, que não
só dê acesso, mas também qualifique esse
acesso.
5º Aprimorar programas de qualificação
e acreditação, de forma que se dê clareza
ao consumidor sobre o que ele está comprando, para
que ele possa comparar valores e serviços prestados
pelas diferentes operadoras.
6º Criar programas de promoção e prevenção
da saúde.
7º Rediscutir os critérios de reajuste de honorários
médicos. Trabalho para mudança da remuneração
de hospitais e médicos.
8º Tornar o atendimento mais eficiente.
9º Incorporar o benefício do fornecimento de medicamentos
nos planos de saúde, pois muitos pacientes –
como os portadores de câncer, hepatite, doenças
crônicas – fazem o tratamento no sistema privado,
mas buscam medicamentos no sistema público.
Após a conferência, foi aberto espaço
para debate. . |
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Dr. Rubens
Belfort Jr, dr. Walter Manna Albertoni (Reitor da Unifesp),
dr. Maurício Ceschin (Presidente da Agência Nacional
de Saúde Suplementar-ANS), dr. Flávio Faloppa
e dr. José Roberto Ferraro |
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Platéia |
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Dr. Adib
Jatene |
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Dr. Rubens
Belfort Jr, dr. Flávio Faloppa, dr. Maurício
Ceschin, dr. Adib Jatene e dr. José Roberto Ferraro |
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Dr. Luiz
Roberto Ramos |
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Dr. Antonio
Carlos de Camargo Carvalho |
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Dr. Akira
Ishida |
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Dra. Denise
de Freitas |
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Dr. Moisés
Cohen |
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Dr. Carlos
Alberto Garcia Oliva |
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Marcelo
Cincotto Esteves dos Santos |
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21/09/2010
- 10h
Conferência SPDM
Dr. Ricardo Brentani - Presidente do Hospital A C Camargo
Onde: Anfiteatro do Hospital São Paulo
Rua Napoleão de Barros, 715 – 15º andar
– Vila Clementino |
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23/11/2010
- 10h
Conferência SPDM
Dr. Adib Jatene
Onde: Anfiteatro do Hospital São Paulo
Rua Napoleão de Barros, 715 – 15º andar
– Vila Clementino |
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Ainda em
2010, a SPDM realizará três importantes simpósios,
que poderão ser acessados através do site www.spdm.org.br
:
22 e 23/09/2010
Simpósio “Gestão de Pessoas em
Entidades Filantrópicas”
11 e 12/11/2010
Simpósio “Direitos Humanos na Saúde”
Dezembro
Simpósio “Programação
Pactuada e Integrada ( PPI) |
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Obs.:
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informativo enviado para formadores de opinião da área
de saúde.
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