Versátil! Essa é a palavra que define esta leguminosa, que às vezes passa despercebida pela mesa do brasileiro. Muita gente costuma comer apenas em forma de salada, mas o grão-de-bico também pode ser consumido como pasta, sopa e muito mais!
Muito usado no Oriente Médio, este grãozinho não é muito saboreado no nosso país tropical e geralmente se adapta melhor a regiões mais frias, por isso aqui sua produção é maior no Sul do Brasil. O grão-de-bico é uma fonte de energia, rico em carboidratos complexos e pobre em gordura, além disso, possui vitaminas do complexo B, ferro, cálcio, fósforo, potássio, proteínas e fibras. “As fibras ajudam a reduzir a absorção de glicemia e de colesterol, contribuindo para o tratamento da diabetes, ajudam a diminuir a pressão arterial, o que reduz o risco de ataques cardíacos, doenças cardíacas e AVC”, destaca Vanessa Maniezo, nutricionista das Instituições Afiliadas da SPDM.
A leguminosa ainda contribui para a boa saúde digestiva, porque estimula o funcionamento do intestino. E como se já não bastasse, o grão-de-bico é um aliado na missão de se manter em boa forma, pois possui beta-sitosterol, que reforça nossas defesas e reduz os níveis de cortisol, o hormônio relacionado à compulsão alimentar e acúmulo de gordura na região abdominal.
Ufa! Parece que os benefícios não acabam! Por ser um pouco mais caro do que os seus parentes, o feijão, a vagem e a ervilha, por exemplo, o grão-de-bico acaba não sendo tão consumido pelos brasileiros. Mas, com o aumento do preço do feijão, a diferença acaba não sendo tão grande e, convenhamos, o investimento vale a pena!