O almeirão é um injustiçado – além de ser verdura, é amargo. Têm muitos concorrentes, e é amargo. Faz bem à saúde de diversas formas, mas é amargo.
Só que é exatamente o que dá esse gosto amargo que faz bem: a lactucina e a lactupicrina possuem propriedades analgésicas e ação oxidante. E mais: se, na hora do preparo, cortar o talo e lavar em água corrente, o gosto amargo fica amenizado.
Proveniente da Europa, essa folha verde e lisa da família das alfaces é utilizada, desde a época dos antigos romanos, para tratar distúrbios do fígado. Seus componentes ajudam a liberar o excesso de gordura, fumo e álcool do organismo, numa espécie de desintoxicação.
É excelente fonte das vitaminas A, E, C, complexo B, fósforo, ferro e cálcio. Essa hortaliça tem, ainda, poder diurético, laxativo e combate a gastroenterite, além de limpar os rins e estimular o apetite. O ácido fólico que também está disponível no almeirão é bom para gestantes, além de ser recomendado para auxiliar no tratamento de icterícia.
O consumo frequente promove a redução das taxas do colesterol ruim, o LDL, e melhora a função intestinal.
É comumente usado em receitas de saladas, mas faz sucesso em sopas e pratos quentes.
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