Entre os oito e dez meses, o desenvolvimento do bebê está a todo vapor! “Agora eles já conseguem sentar sem apoio e a maioria dos bebês começa a engatinhar e manter-se em pé com apoio”, explica Paula Lenfers, pediatra do Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence.
O bebê já reconhece o seu próprio nome e consegue concentrar sua atenção para uma pessoa quando é chamado. Ele também já sabe o que é uma voz de reprovação.
Além das vogais, ele agora começa a tentar emitir consoantes e vai estar cada vez mais comunicativo. “Ele é capaz de falar ‘ma-ma’, ‘da-da’, ‘pa-pa’”, destaca Paula Lenfers.
“Nesta idade os pequenos também já estarão batendo palminhas e dando tchauzinho, além de conseguirem fazer o movimento de pinça com o polegar e o indicador”, diz a pediatra.
É nesta fase também que pode acontecer a síndrome da angústia da separação. Quando nasce, o bebê acredita que ele é uma extensão da mãe e não entende que os dois são seres diferentes. Conforme cresce e amadurece, começa a perceber que ele pode se separar da mãe, mas ainda não tem noção de que a mãe vai, mas volta. Essa descoberta realmente traz angústia e é exatamente essa separação, mesmo que rápida, que pode gerar medo e ansiedade no bebê. Mas com o tempo, o bebê vai entender que a mãe volta e isso melhora.