Hospital de Transplantes de SP realiza de caminhada em prol da doação de órgãos

Evento faz parte da campanha Setembro Verde, mês em que instituição comemora 1.480 transplantes realizados

O Hospital Estadual de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini, unidade localizada na capital paulista e gerenciada em parceria com a SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, realizou no último domingo, 15, em parceria com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, a VI Caminhada Doando Vida.

O evento, que reuniu cerca de mil participantes, faz parte da campanha Setembro Verde, criada para orientar e conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.

Este é o terceiro ano em que o Hospital de Transplantes participa da caminhada, comemorando agora em setembro a marca de 1.480 transplantes realizados na instituição desde o ano de 2010.

De acordo com Maria da Paz, enfermeira e membro da comissão de organização da caminhada, este tipo de ação ajuda na conscientização da população. “O ato de orientar e mostrar às pessoas a importância na doação de órgãos para salvar vidas é fundamental e todos os anos nós nos empenhamos em não só levar essas informações para a avenida mais movimentada do país, mas também comemorar com aqueles que receberam um órgão e hoje podem estar com a gente nesta caminhada, motivando cada vez mais gente”, explica.

COMO DOAR

A conscientização da população quanto à doação de órgãos e tecidos é fundamental para que mais pessoas sejam atendidas e salvas. Devido a quantidade de órgãos que podem ser doados, é importante sempre lembrarmos que cada doador pode salvar, em média, oito vidas doando fígado, córnea, rins, pâncreas, coração, pulmão e ossos, dependendo das condições do paciente.

Considera-se um potencial doador quando há morte encefálica diagnosticada por exames neurológicos e, após isso, a família é consultada e orientada quanto ao processo da doação. Por isso, para doar, o principal passo é comunicar este desejo aos familiares.

No caso de doações entre pacientes vivos (parte do fígado e um dos rins), é permitida entre cônjuges ou parentes consanguíneos até quarto grau. Para qualquer outra pessoa, a doação é realizada apenas mediante avaliação em Comissão de Ética do hospital e autorização judicial.

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