O Centro Carioca do Olho (CCO), unidade da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, gerenciada pela SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, realizou a primeira cirurgia de descompressão orbitária (cavidade onde ficam os olhos) em uma unidade pertencente à saúde pública do município.
O procedimento, devidamente programado pela equipe de Oculoplástica do CCO, evitou a perda de visão de um paciente que apresentava compressão no nervo responsável pela visão, condição que poderia levá-lo à cegueira irreversível, caso o procedimento não fosse realizado.
A descompressão orbitária é indicada para pacientes com orbitopatia grave (uma complicação do hipertireoidismo) ou para pacientes com tumores orbitários que, quando crescem, comprimem o nervo óptico.
“É gratificante, depois de 13 anos de prática médica, trabalhar em um hospital do SUS cuja administração e direção se empenharam verdadeiramente para que um conhecimento tão específico fosse utilizado para evitar uma cegueira irreversível em um cidadão carioca”, afirmou a médica oftalmologista Juliana Medrado, que atua como chefe de equipe de órbita vias lacrimais e pálpebras (Oculoplástica) do CCO.
O paciente tinha doença ocular tireoidiana, um problema na tireoide que causa a expansão dos tecidos onde ficam os olhos e, durante a cirurgia, os médicos removeram ossos da órbita para criar mais espaço, reduzindo a pressão sobre o nervo óptico e prevenindo danos irreversíveis.
Para a diretora de Projetos da SPDM/PAIS no Rio de Janeiro, Rosiane Nascimento, esse é apenas um dos muitos avanços que o Centro trouxe para a população carioca. “A realização da primeira descompressão orbitária na rede municipal reforça o nosso compromisso de oferecer um atendimento especializado e de alta qualidade por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, seguiremos focados em garantir que nossos pacientes tenham acesso ao que há de mais moderno na oftalmologia na saúde pública”.
A oftalmologista destacou a importância desse marco para a cidade, visto que a realização do procedimento envolveu a colaboração de diferentes unidades da rede pública de saúde do município, incluindo o Centro de Diagnóstico por Imagem (CCD), que se disponibilizou a realizar as tomografias, e o Hospital Municipal Souza Aguiar, que acompanha o paciente no pós-operatório.
Texto: https://www.spdmpais.org.br/Noticia/CarregaModelo?idNoticia=858









