A physalis (ou fisális) é uma frutinha bem exótica, pouco conhecida, mas que tem muitas propriedades medicinais e faz um bem danado à saúde. Se você ficou surpreso com o nome physalis, saiba que em regiões do Norte e Nordeste, onde a fruta é comum até nos quintais das casas, ela é chamada por nomes como: camapum, joá-de-capote, saco-de-bode, bucho-de-rã, bate-testa e mata-fome.
Ela é da mesma família do tomate, da batata e das pimentas, as Solanáceas, e sua origem é 100% latino-americana, vem da Amazônia e dos Andes. No entanto, além da América, atualmente também é cultivada na Europa e na Ásia. Aqui na América do Sul, a principal produtora é a Colômbia, onde a frutinha é chamada de uchuva.
A physalis é muito delicada, o formato pequeno e redondinho lembra o de uma acerola, mas ela é amarelinha e vem embrulhada na sua própria folha, ganhando o formato de um balão. Seu sabor é doce, com um leve azedinho. Mas diferente do sabor doce, seu preço por aqui é bem salgado. Sua vantagem é que ela pode ser plantada em qualquer época do ano, inclusive no quintal de casa.
“Ela é rica em vitamina C, que fortalece nosso sistema imunológico, e A, boa para a saúde dos olhos. Além de fósforo, ferro e potássio, este último ajuda a prevenir a hipertensão arterial. Os carotenóides e flavonoides não ficam de fora, são antioxidantes poderosos que atuam no combate aos radicais livres e contra o envelhecimento precoce”, explica a nutricionista Vanessa Maniezo, das Instituições Afiliadas da SPDM.
Além das vitaminas, minerais e antioxidantes, a physalis também tem propriedades medicinais. Uma de suas principais substâncias é a fisalina, que tem ação anti-inflamatória comprovada. Também é conhecida por ser depurativa e aliviar dores de garganta.
Para melhorar ainda mais, a physalis ainda é uma boa aliada para quem quer emagrecer. “Ela tem poucas calorias e é rica em fibras, ajuda a regular o funcionamento do intestino e dá a sensação de saciedade”, conta a nutricionista.
Pode ser consumida in natura ou ser usada para fazer geleias, compotas, saladas, molhos, recheio de tortas ou até mesmo apenas para enfeitar doces, substituindo as cerejas, por exemplo. Mas lembre-se, a frutinha deve ser consumida sem a folha que a recobre.