A Associação Médica Brasileira (AMB) fez um alerta à comunidade médica e toda a sociedade em seu site para uma ameaça ao sistema de certificação de médicos especialistas no país e o risco à saúde da população.
Ela lembra que a certificação em uma especialidade médica segue critérios definidos pela legislação brasileira, tudo para assegurar que o médico especialista passe por um processo formativo sólido, supervisionado e tecnicamente validado. Os profissionais devem concluir programas oficiais de residência médica e que sejam reconhecidos pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou receber o Registro de Qualificação de Especialista (RQE) junto aos Conselhos Regionais de Medicina, válido para aqueles que obtiveram o título de especialista pela AMB em conjunto com as Sociedades de Especialidades.
Recentemente, uma entidade autodenominada “Ordem Médica Brasileira” tem se apresentado como uma alternativa paralela para a formação e certificação de especialistas, sem reconhecimento oficial. Sob o argumento de “facilitar” o acesso à especialização, essa organização se propõe a criar “sociedades de especialidades paralelas” e a emitir “títulos de especialistas” ilegais, sem respaldo técnico e jurídico.
Fica o alerta aos médicos: não se vinculem a essa prática irregular, que compromete a imagem profissional, configura exercício ilegal de especialidade médica e ainda representa risco à segurança da assistência médica no Brasil.
Fonte: AMB









