Mãe é mãe. Há quem diga que são todas iguais, o que muda é o endereço, mas isso não é verdade. Podem ser iguais no poder de amar, de educar, na capacidade de cometer loucuras em nome de seus filhos, na vontade de cuidar da cria e no orgulho que sente da prole.
Mas cada mulher-mãe é uma guerreira, ao seu modo. Há as chorosas, as sofredoras, as duras, as que não param de falar ou as loucas por controle. Também temos as independentes, as generosas, as felizes, as possessivas, as esquecidas, as que não esquecem de nada, ufa!
O que nunca muda? É que mãe é mãe: aquela mulher que dá a luz ou que nos cria, que ama seu filho apesar de qualquer coisa e não importa o seu estilo, sempre vamos pensar nela com amor, carinho e gratidão.
E a sétima arte sempre buscou retratar essa pessoa tão importante e querida em nossas vidas, inclusive em comédias! Como rir é o melhor remédio, para comemorar o dia das mães, selecionamos quatro loucamente maravilhosas retratadas no cinema: Viola Fields, Roz Focker, Daphne Wilder e Tutti Bomowski. Divirta-se!
Roz Focker – Entrando Numa Fria Maior Ainda
Nada é fácil na vida de Gaylord “Greg” Focker (Ben Stiller): conhecer o futuro sogro – o durão Jack (Robert DeNiro) foi uma prova de fogo, cheia de tensão e enrascadas que marcaram o primeiro filme da trilogia. Mas a prova de fogo de Greg, para ser finalmente aceito no Círculo de Confiança de Jack, é sobreviver ao fim de semana em que apresenta seus pais Bernie (Dustin Hoffman), um advogado afastado da profissão, e a mãe, Roz (Barbra Streisend), aos seus sogros.
Enquanto os Byrnes são formais e frios, os Focker são amáveis, expansivos e não têm vergonha de mostrar o afeto que sentem um pelo outro, e pelos visitantes.
Roz Focker é uma especialista em terapia sexual para idosos, e fala naturalmente com todos sobre sexo e intimidade, com direito a conselhos sexuais. Ela ensina o Kama Sutra para pacientes com quase cem anos. É extremamente liberal em suas idéias, no jeito de ser e se vestir, e junto com o marido guardou – e exibe para quem se dispuser a ver – todas as lembranças de seu filho, incluindo o cordão umbilical e uma medalha de nono lugar.
Entrando numa Fria Maior Ainda (Meet the Fockers, 2004), dirigido por Jay Roach, com Ben Stiller, Robert DeNiro, Dustin Hoffman, Barbra Streisand, Owen Wilson, Teri Polo e Blythe Danner.
Daphne Wilder – Minha mãe quer que eu case
Diane Keaton vive Daphne Wilder, uma mãe neurótica e amorosa, solteira, que se preocupa ao extremo com as três filhas, chegando a tomar providências espalhafatosas e descabidas, como colocar um anúncio em um site de relacionamentos e começa a selecionar pretendentes a marido ideal para a sua filha mais nova, sem ela saber.
Na ansiedade de impedir que sua caçula faça escolhas erradas no amor, Daphne seleciona o candidato que acredita ter mais a ver com Milly (Mandy Moore), e esforça-se para que o encontro aconteça sem que a filha saiba. Só não esperava que Milly acidentalmente conhecesse alguém que Daphne já tinha dispensado da lista.
Minha Mãe quer que eu Case (Because I Said So, 2007), dirigido por Michael Lehmann, com Diane Keaton, Lauren Grahan, Mandy Moore, Gabriel Macht, Tom Everett Scott e Piper Perabo.
Viola Fields – A Sogra
Após 15 anos longe das telas de cinema, Jane Fonda dá vida à Viola Fields, que acaba de ser trocada por uma pessoa mais nova, na emissora de televisão em que trabalha, quase ao mesmo tempo em que é apresentada à namorada de seu filho.
Charlotte “Charlie” Cantilini (Jennifer Lopez) descobre que a futura sogra é seu pior pesadelo quando Viola se arma de todas as artimanhas possíveis a fim de separá-la de Kevin Fields (Michael Vartan).
É que o medo de perder seu filho da mesma maneira que acaba de perder sua carreira faz com que essa mãe super apegada entre em colapso, aprontando uma atrás da outra.
A Sogra (Monster-in-Law, 2005), dirigido por Robert Luketic, com Jane Fonda, Jennifer Lopez, Michael Vartan e Wanda Sykes.
Tutti Bomowski – Pare! Senão Mamãe Atira
Essa pequenina mãe, representada por Tutti Bomowski (Estelle Getty), é aquela típica mãezona: lava e passa a roupa do seu filhinho, faz comida, preocupa-se e cuida dele o tempo todo, chegando até a ir ao seu local trabalho.
No mínimo, podemos dizer que Tutti exagera na dose. Mas sabe quem é o “bebê” dessa mãe mais que cuidadosa? Um policial vivido por ninguém menos que Sylvester Stallone, que tem que se preocupar com a segurança da mamãe, ao mesmo tempo em que caça perigosos bandidos.
Pare! Senão Mamãe Atira (Stop! Or My Mom Will Shoot, 1992), dirigido por Roger Spottiswoode, com Sylvester Stallone, Estelle Getty, JoBeth Williams, Roger Rees e Ving Rhames.