A coqueluche é uma doença infecciosa transmitida pelas vias respiratórias por meio da bactéria Bordetella pertussis. Ela atinge principalmente pacientes menores de um ano, visto que esse público na maioria das vezes se encontra com esquema vacinal ausente ou incompleto.
Nos últimos meses, o número de casos da doença apresentou aumento entre os adultos também. No Brasil, por exemplo, os casos aumentaram em mais de 1000% no ano passado em comparação com 2023. Só na capital paulista, a alta foi de 3.436% em relação a 2023, segundo boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS-SP).
O diagnóstico da coqueluche deve ser realizado por um médico, por meio de exames laboratoriais como o de PCR, por exemplo. O profissional também pode solicitar hemograma e raio-x de tórax para complementar a investigação clínica.
A doença se apresenta em três fases, sendo que na primeira pode ser confundida muitas vezes com um resfriado por apresentar sintomas como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. No segundo estágio, a coqueluche causa uma tosse muito forte com crises que podem causar vômitos. Além disso, em alguns casos, os pacientes podem fazer um som agudo ao inspirar (guincho). Na fase final da doença, a tosse diminui em frequência e intensidade.
A melhor maneira de se prevenir da coqueluche é por meio da vacina DTP – Tríplice Bacteriana Infantil, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do Calendário Nacional de Vacinação. Ela pode ser aplicada a partir dos 2 meses e deve ser reforçada aos 15 meses e também aos quatro anos.