“Minha vida era uma comédia. Eu só precisava aprende a rir.” Assim começa Unidas pela Vida (Decoding Annie Parker, no título original), que conta a história de duas mulheres diferentes, mas que no fundo têm muito em comum.
Desde pequena Annie Parker (interpretada por Samantha Morton) vive rodeada por um medo: o câncer. Depois de perder a mãe e a irmã para o câncer de mama, Annie começa a se preocupar que também possa desenvolver a doença. Ela decide então começar a investigar e descobre que também está com câncer, mesmo sendo tão jovem. De repente, sua vida vira de ponta cabeça.
Paralelamente, a geneticista Mary-Claire King (vivida por Helen Hunt) estuda incansavelmente o gene do câncer de mama para tentar decodificá-lo e, assim, tentar encontrar uma cura. Mesmo sem apoio algum de seus colegas de profissão e da comunidade científica, ela está convencida de que existe uma ligação entre o DNA e o câncer.
E é justamente a doença que une as duas mulheres. Mesmo mergulhada no caos que se transformou sua vida, Annie não desiste de tentar encontrar uma cura para o seu câncer. Com senso de humor, ela tenta encarar a doença da melhor maneira possível, mesmo quando seu corpo já começa a demonstrar sinais de fraqueza.
Em sua busca, Annie conhece o trabalho de Mary-Claire e lhe escreve várias cartas. Suas trajetórias se cruzam e uma serve de aliada para a outra.
O filme serve de alerta para o câncer de mama e para a sua detecção precoce. Hoje, é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, mas se detectado precocemente, tem 95% de chance de cura. Com doses de comédia e de drama, vale a pena assistir esse longa que vai te fazer refletir neste Outubro Rosa, o mês de conscientização e prevenção da doença.
Unidas pela vida (Decoding Annie Parker, EUA, 2015) dirigido por Steven Bernstein, com Samantha Morton, Aaron Paul, Rashida Jones, Helen Hunt, Marley Shelton, Bradley Whitford, Maggie Grace, Kate Micucci.