A SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina aderiu à campanha contra o uso do álcool líquido em ambiente doméstico. A iniciativa conta com a parceria das entidades Proteste, ONG Criança Segura, Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Paulista de Medicina (APM) e Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ).
Comumente utilizado nos lares brasileiros, seja para limpeza ou para queima, o álcool expõe diariamente milhares de pessoas a um risco desnecessário e deixa o Brasil em posição ímpar no ranking de queimaduras causadas pelo produto. Segundo Nacime Salomão Mansur, superintendente da SPDM/Unidades Afiliadas, a proibição evitaria acidentes, além de promover economia para a saúde pública, que investe milhões no tratamento de queimados. “As pessoas precisam saber que os acidentes causados pelo álcool são potencialmente fatais. As queimaduras causadas pelo produto deixam graves sequelas, além de exigir um tratamento muitas vezes demorado e doloroso.”
Além da mobilização para a proibição da venda de álcool líquido para uso doméstico, as entidades reivindicam a criação de um cadastro nacional de registros de casos de queimadura por álcool e a implantação de uma campanha permanente de conscientização da população sobre os riscos do uso do produto.
A proibição do álcool líquido
Em 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), através de resolução, determinou a proibição da venda de álcool líquido acima de 46º INPM. No ano passado, a decisão voltou a debate e a Justiça concluiu que a resolução era válida.
Para mais informações sobre a campanha, acesse o site da SPDM e baixe o folder explicativo.