Fátima Regina L. da Silva, agente comunitária de saúde; Marli G. Monteiro, enfermeira; Audeni Gallhango, agente comunitária de saúde e dr. Irani Guillaumon P. da Silva, médico de família.Imagine uma história onde as personagens principais são um jovem acamado, uma mãe hipertensa, um pai que sai cedo de casa para trabalhar. Mãe e filho têm a necessidade de cuidados de uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiras, fisioterapeutas entre outros. Ambos são assistidos no conforto de seu próprio lar. Se você imaginou que a descrição acima faz parte do enredo de uma novela antiga, com um casarão e uma família rica o suficiente para custear os cuidados de um médico de família poderá surpreender-se ao descobrir que estamos falando de um lar na periferia da zona sudeste de São Paulo, e poderá surpreender-se ainda mais ao descobrir que a equipe multiprofissional pertence ao SUS – Sistema Único de Saúde. Sim, falamos de saúde pública de qualidade levada aos longínquos lares pelos profissionais da equipe do Programa de Atenção Integral à Saúde – PAIS/SPDM, e que tem como missão promover ações em saúde integradas beneficiando a população de forma ética e humanizada sempre com compromisso social e qualidade técnica.
O trabalho dessa equipe começa com os Agentes Comunitários de Saúde, profissionais quase incansáveis que faça chuva ou faça sol empenham-se em uma busca efetiva para cadastrar famílias na Unidade Básica de Saúde (UBS) de sua microrregião. “Nosso trabalho consiste na busca ativa de diabéticos, hipertensos, tuberculosos, crianças menores de dois anos e gestantes, mesmo que elas já estejam fazendo acompanhamento por algum convênio médico”, conta Audeni Galhango, agente comunitária de saúde PAIS/SPDM. E justamente em uma dessas buscas que Audeni conheceu a família de Leandro Arnaldo da Silva, o jovem que ilustra nossa matéria.
Dr.Irani examinando Leandro Arnaldo
Quem conhece Leandro, um jovem saudável que gosta de ler e tocar violão percebe como a assistência da equipe que o acompanha foi primordial para que ele superasse as barreiras da paraplegia e da esquizofrenia. “Visitamos o Leandro e sua família uma vez por mês, às vezes até mais. As visitas são para acompanhamento, coleta de exames, encaminhamento para consultas”, conta Fátima Regina da Silva, agente comunitária de saúde que atualmente acompanha a família de Leandro que ainda recebe orientações da equipe de enfermagem para evitar as chamadas úlceras de pressão bem como indicações de atividades de lazer, primordiais para saúde física e mental de todos da família.
Para o Dr. Irani Guillaumon P. da Silva, médico de família da equipe PAIS/SPDM que assiste a família de Leandro a receita de sucesso é simples e acessível a todos. “No nosso dia a dia nos deparamos com realidades difíceis, situações de risco, condições limitadas, mas vemos pessoas que superam tudo isso tendo um ambiente acolhedor e limpo. Isso nos passa uma mensagem muito importante que saúde é uma questão de atitude, e você pode ter essa atitude nos bairros de classe alta ou nas comunidades carente”.
Leandro e sua mãe Maria Luiza de Sá
entre os membros da equipe PAIS/SPDM
Serviço
UBS Jardim Lourdes
Endereço: Av. ENG Armando de Arruda Pereira, 4004
Atendimento: Segunda à sexta-feira das 7h as 18hs