O Hospital Geral de Pirajussara deu início a um programa de coleta de radiografias antigas, garantindo uma destinação final adequada ao material e aproveitando para educar a população sobre a importância da coleta seletiva dos diversos tipos de resíduos, que podem contaminar solos e rios quando jogados no lixo comum.
É o caso das chapas, que são compostas de acetato, plástico que leva mais de cem anos para se decompor, e prata, um metal pesado importante no processo de fixação de imagens. Graças aos métodos atuais, é possível obter um grau de pureza final da prata reciclada da ordem de 99%. Isso diminui a necessidade de importação do minério, do qual o Brasil possui uma reserva estimada de 0,2% do mercado mundial. Para cada tonelada de radiografias recicladas, obtêm-se cerca de 10 quilos de prata.
O descarte, porém, só deve ocorrer com o aval do médico. “Há exames que precisam de referencial comparativo e devem ser guardados por alguns anos”, alerta o dr. Nacime Mansur, superintendente da Rede de Hospitais Afiliados da SPDM.