Pela terceira vez em São Paulo, a SPDM/PAIS realiza ação no Carnaval de Rua da capital, com objetivo de trazer segurança e pronto atendimento aos foliões que acompanham os blocos pelas principais ruas e avenidas da cidade. Este ano, a expectativa é de muito trabalho para as equipes. O projeto já acontece no Rio de Janeiro há mais de 10 anos. ” Nossa experiência ao longo dessa caminhada está sendo importante para o sucesso do atendimento”, lembra o Dr. Mario Silva Monteiro, superintendente da SPDM/PAIS.
Segundo o médico, os casos mais frequentes durante o carnaval são de pessoas que fazem uso de substâncias ilícitas como drogas ou fadiga alcoólica. Os principais atendimentos registrados até agora são de casos de náuseas, vômito, mal-estar, fadiga, ferimento (corte), dor de cabeça e embriaguez. “Existe ainda a retaguarda da Sala de Atenção. Esse local realiza o controle das ambulâncias para saber qual a mais próxima para o imediato socorro. Ali, ficam, além do coordenador médico, um outro profissional da prefeitura e o pessoal de TI pra ver se tudo funciona corretamente. De maneira online, vemos o desenvolvimento, e no fim do dia já temos o balanço geral”, explica o Dr. Mário.
Ao todo, a Prefeitura de São Paulo contratou este ano para o Carnaval de Rua 600 diárias de ambulâncias, sendo 500 estruturadas para atendimentos básicos e 100 de suporte avançado à vida (UTIs móveis). A estrutura destinada aos chamados megablocos (expectativa de 40.000 a 500.000 pessoas), que terão trajetos fixos pré-estabelecidos (aproximadamente 15), contará com 20 postos médicos, sendo três deles fixos em pontos estratégicos da cidade: no Largo do Paissandu e nas praças do Patriarca e da República. Também estarão de prontidão 500 profissionais divididos em 100 ambulâncias, das quais 80 destinadas ao atendimento básico e 20 de suporte avançado à vida.