A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que as vacinas contra a Covid-19 também são eficazes contra a variante Ômicron do novo coronavírus, apesar de alguns estudos indicarem ligeira queda na capacidade de produção de anticorpos que neutralizam a nova cepa.
O infectologista Rafael Pardo, que atua em unidades gerenciadas pela SPDM, lembra que todos os imunizantes garantem proteção contra a Covid-19, no entanto, a depender do mecanismo como são feitos, pode haver queda na efetividade e produção de anticorpos conforme a mutação sofrida pelo vírus.
“Isso ocorre pois os anticorpos são ensinados a como combater um agente infeccioso de acordo com o que lhes é apresentado pela vacina que fora aplicada no paciente. No caso da variante Ômicron, a alteração se dá na proteína S, chamada de Spike, que é a responsável pela entrada do vírus na célula humana. Como grande parte das vacinas ensina ao corpo a identificação do vírus através desta proteína, quando ela sofre mutação, isso pode gerar confusão em nosso organismo e uma pequena queda na efetividade da vacina”.
A OMS também alertou para a velocidade com que a Ômicron tem se espalhado e pediu que todos os cuidados sejam mantidos, como uso de máscara, distanciamento, higiene de mãos e, principalmente, o incentivo à vacinação, uma vez que todas as marcas apresentam algum tipo de efetividade contra a cepa.
Para que a proteção seja garantida, é necessário estar com a imunização completa. “Até o momento, as empresas desenvolvedoras das vacinas asseguram que ao recebermos o esquema vacinal completo (2 doses) e o reforço vacinal (3ª dose), a proteção se faz satisfatória contra a variante Ômicron”, ressalta o infectologista.
Aqui, você encontra mais informações sobre a Ômicron e a importância da preservação dos cuidados para proteção contra a Covid-19 e a cepa.