Levou cedo muitos escritores, como Castro Alves, Cruz e Sousa e Álvares de Azevedo, no Brasil, e John Keats, Emily Brontë e Lord Byron, na Europa. Obrigou também centenas de pessoas a se exilarem por anos em sanatórios ou em cidades de bom clima, para tratamento. A boemia e a vida desregrada, aliadas ao consumo de álcool, cigarros e às más condições de higiene e alimentação eram campos férteis para a doença que, na época, não tinha cura.
Mas a situação mudou, e muito. Contudo, mesmo com a descoberta da cura e tratamento disponível, a Tuberculose ainda é uma doença infecciosa com altíssimo número de doentes e alta mortalidade. “No Brasil são 70 mil casos por ano, sendo que entre quatro e cinco mil brasileiros morrem anualmente pela doença”, diz o infectologista Eduardo Medeiros, Presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital São Paulo e professor da disciplina de Infectologia da EPM/Unifesp, nesse vídeo esclarecedor sobre a doença.