Hipócrates, pai da medicina, que viveu entre 460 a.C. a 370 a.C. na Grécia, já ensinava: “Que teu alimento seja o teu remédio e que teu remédio seja o teu alimento”. Ele não devia estar se referindo aos alimentos chamados fitoquímicos e que possuem substâncias benéficas para a saúde, exercendo um papel ativo no tratamento e prevenção de doenças, como beta-caroteno, licopeno, flavonóides, fitosteróis, isoflavonas, entre outros.
O tomate – que é uma fruta, embora muitas vezes classificado como legume – faz parte desse rol, e seu superpoder vem do licopeno. Na verdade, é a fonte mais rica em licopeno e quanto mais vermelho, mais antioxidante e poderoso ele é.
Além disso, como explica a gerente de Nutrição das Unidades Afiliadas da SPDM, Vanessa Marins Maniezo*, “sua composição é rica em vitaminas do complexo A, B e minerais como potássio e fósforo, além do ácido fólico, cálcio. O licopeno é a substância que dá cor ao fruto, mas também oferece benefícios ao sistema imunológico e possui ação anticancerígena”.
A absorção do licopeno pelo organismo é melhor quando o tomate é cozido, e quando em saladas, um fio de azeite ou óleo ajuda no transporte e absorção de seus superpoderes. Sua utilização é bem diversificada na culinária – é bastante popular em molhos (cuidado com a acidez!), sucos, tortas e saladas e seu consumo é mundial.
Entre os benefícios diretos à saúde estão:
– Redução do risco de doenças cardíacas
– Controle nos níveis de colesterol
– Propriedades antiinflamatórias
– Prevenção de doenças relacionadas com a idade, como a degeneração macular
O ideal é o consumo de, no mínimo, um tomate três vezes por semana, pois assim se pode prevenir tumores e reduzir as taxas de colesterol no organismo. Esse hábito é também quando auxiliar na prevenção da formação de placas de gordura nas artérias, ajudando assim o sangue circular e com isso há uma redução nos riscos de desenvolver doenças cardiovasculares.
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*Nossa consultora, Vanessa Marins Maniezo, é a chefe de Nutrição das Unidades Afiliadas da SPDM