O arroz, da família da gramínia, é a base da alimentação de muitos povos, em todo o mundo. Cultivado em temperaturas quentes, em espaços alagados, sua espécie mais comum, a branquinha, conhecida como arroz polido, nasce envolta em uma casca, que é retirada quando o arroz é processado.
“Na mesa brasileira o arroz é uma das principais fontes de carboidrato, responsável pela energia do organismo. Além disso, o arroz ainda tem ação na restauração e desenvolvimento dos tecidos”, conta Vanessa Marins Maniezo, gerente de Nutrição das Unidades Afiliadas da SPDM.
O alimento é rico em sais minerais, como o fósforo, ferro, potássio e nas vitaminas tiamina, riboflavina e niacina. Por ser de fácil digestão faz parte de muitas receitas para convalescentes de várias doenças, como a famosa canja de galinha.
É um alimento que vai bem com muitos acompanhamentos, mas com o feijão forma uma dupla imbatível, considerada perfeita do ponto de vista nutricional, pois “arroz e feijão se completam, o que falta em um tem no outro. O arroz é rico em uma proteína chamada lisina, enquanto o feijão contém muita metionina. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), um prato de arroz com feijão, garante a absorção de mais de 80% dessas proteínas”, explica a nutricionista.
Pode não parecer, mas o arroz é um alimento importante por seus vários benefícios à saúde, como controle do colesterol ruim; possuir menos de 1% de gordura; sua ação de proteção do coração e outros músculos; a melhora que traz para a pele, sistema nervoso e aparelho digestivo, além de ajudar a regular o metabolismo.
Tipos de arroz
Além do arroz polido, ou agulha, existem vários tipos, como o integral, que não passa pelo processo de industrialização, mantendo sua camada externa e por isso é mais rico em fibras, vitaminas e magnésio.
O arroz parboilizado recebe um tratamento hidrotérmico no processo, com água fervente em altas temperaturas, o que enriquece a parte interna do arroz, deixando-a com valores nutritivos próximos ao arroz vendido com casca.
O arroz cateto, também conhecido como japonês por ser o mais consumido na culinária japonesa, tem grãos curtos, curvados e bastante amido, e acaba tendo uma textura cremosa quando preparado. Fica bem macio e grudadinho.
O arroz preto, cultivado na China há mais de quatro mil anos, é o mais rico em nutrientes, e ainda tem o poder de prevenir o envelhecimento precoce. Tem 20% mais proteína e 30% mais fibra em relação ao arroz integral. Também tem menos gorduras e calorias.
O arbóreo é mais arredondado e tem uma capacidade incrível de absorver temperos. Não tem casca e não passa por nenhum processo, o que o ajuda a manter seus nutrientes.
Difícil de encontrar, o arroz basmati ou indiano tem o sabor levemente parecido com nozes, um pouco adocicado e por isso dispensa temperos. Tem enorme capacidade de reter água sem que os grãos fiquem grudados.
O arroz vermelho tem muita monocolina, nutriente que pode auxiliar na redução do colesterol ruim, o LDL. Além disso, tem três vezes mais ferro e duas vezes mais zinco que o arroz branco.