Comemorado todo dia 25 de novembro, o Dia Nacional do Doador de Sangue acontece para enaltecer todos os que realizam tal ação, além de chamar atenção da sociedade sobre o quão decisiva pode ser a escolha por doar sangue. Segundo especialistas, com apenas uma coleta, quatro vidas podem ser preservadas. “Não há substituto para o sangue. E a única maneira de disponibilizá-lo para os pacientes que necessitam é através da doação”, ressalta a Carlei Heckert Godinho, médica especialista em hematologia e hemotetapia, responsável técnica da Agência Transfusional do Hospital Geral de Guarulhos (HGG), unidade administrada pela SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina.
Com a pandemia do novo coronavírus, foi notada também uma queda nos estoques dos bancos de sangue, a exemplo do HGG, onde o número de doadores foi reduzido pela metade. Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos (menores de idade, somente com autorização do responsável), estar alimentado, evitando alimentos gordurosos, e ter dormido pelo menos 6 horas no dia da doação. Homens podem doar até 4 vezes ao ano, com intervalo mínimo de 60 dias entre doações, e mulheres até 3 vezes no ano, com intervalo de 90 dias.
Nesse momento de pandemia, cabe reforçar que pacientes diagnosticados com COVID-19 podem doar sangue após 30 dias da melhora dos sintomas, e pessoas que tiveram contato com casos confirmados ou suspeitos devem aguardar 14 dias, após tal contato, para doar. Demais restrições são avaliadas individualmente no momento da entrevista. Para doar no HGG é preciso comparecer à unidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h, portando documento oficial com foto. O endereço é Alameda dos Lírios, 300 – Parque Cecap, Guarulhos.
Para saber outros locais e detalhes sobre os requisitos para doação, acesse o site da COLSAN – Associação Beneficente de Coleta de Sangue (www.colsan.org.br), instituição parceira da SPDM. É importante esclarecer também que doar sangue não causa prejuízo à saúde nem altera as condições do sangue de quem doa. “A doação de sangue é um ato de ajuda ao próximo. Em momentos diferentes, podemos estar na situação do paciente. Doar sangue é salvar vidas”, encerra Carlei.