O feijão é bem conhecido na mesa do brasileiro. Pertencente ao grupo das leguminosas, ele reina soberano nos cardápios regionais, marcando presença na feijoada, no tutu à mineira, em sopas, saladas, comidas de tropeiros, no acarajé, como complemento para o arroz ou acrescido de carnes ou legumes.
Com grande variedade, temos o feijão carioquinha, o preto, o de corda, o jalo, o branco, o rosado, o fradinho, o rajado e o bolinha. Além do seu sabor delicioso e de sua combinação fácil, o feijão ainda é muito bem visto por especialistas em saúde e nutrição.
O Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda a ingestão de, pelo menos, uma porção diária de feijão ou outra leguminosa, como ervilha seca, lentilha e soja.
“A boa reputação do feijão deve-se à grande quantidade de nutrientes que ele possui, resultando em benefícios para o corpo todo”, explica Danielle Pousa Soares, nutricionista do Hospital Geral de Guarulhos, administrado pela SPDM.
As proteínas vegetais que o feijão fornece são formadas por aminoácidos chamados lisinas. “Como a lisina é um aminoácido que o corpo humano não consegue produzir sozinho, é necessário incluir o feijão e outros alimentos na dieta, pois essas proteínas são essenciais para a saúde dos tecidos do corpo (osso, pele, órgãos e músculos)”, ensina a nutricionista.
Essa leguminosa além de fonte de proteínas é também muito rica em fibras, vitaminas do complexo B, vitamina A, ferro, cálcio, magnésio, fósforo, potássio, zinco, manganês e molibdênio.
“Seu alto teor de fibra solúvel ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, pois contribui para normalizar os níveis de colesterol, reduzindo o colesterol LDL e triglicérides e aumentando o de colesterol HDL. Além disso, contribui para um melhor funcionamento do intestino”, conta Danielle.
Pesquisas demonstram que essa leguminosa também é fonte de antioxidantes que são responsáveis por removerem os radicais livres do corpo, diminuindo o risco de doenças crônicas como diabetes, obesidade e câncer. Essa ação protetora é atribuída aos fitoquímicos do feijão, incluindo flavonóides, taninos, ácido fítico, triterpenos e fitosteróis.