Qualidade de vida é um assunto que está na moda. Nos jornais, na televisão, nos comerciais de produtos variados o lema é qualidade de vida. Por isso, antes de qualquer coisa, é importante definirmos: o que é, afinal, qualidade de vida?
Para o projeto Saúde no Esporte, da SPDM, qualidade de vida é a união de diversos fatores que nos proporcionam equilíbrio. Envolve o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional. É um resultado da máxima que diz: mens sana in corpore sano – Mente sã em corpo são!
E saúde, desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, ao lado de liberdade, alimentação, educação, segurança, nacionalidade etc., é considerada um direito humano fundamental, reconhecido por todos os foros mundiais e em todas as sociedades.
A saúde é amplamente reconhecida como o maior e o melhor recurso para o desenvolvimento social, econômico e pessoal – e é uma das mais importantes dimensões da qualidade de vida.
A atividade física é uma aliada importante da saúde e da qualidade de vida. Entenda, não estamos aqui falando de exercícios.
“Atividade física é qualquer movimento corporal produzido pela musculatura, que resulte num gasto energético acima dos níveis de repouso. Considerando as atividades ocupacionais (trabalho), atividades da vida diária (vestir-se, tomar banho, comer, o deslocamento para o trabalho, para escola e outros) e as atividades de lazer (exercícios físicos, esporte, dança, artes marciais)”, define o projeto Saúde no Esporte, da SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina.
Só coisa boa acontece quando você se movimenta
Movimentar-se é algo plenamente maravilhoso. Traz benefícios comprovados para todo o corpo, como melhora da memória, sensação de felicidade e ainda ajuda a emagrecer.
Como ativa funções do Sistema Nervoso Central, no cérebro, a atividade física proporciona sensação de bem-estar, melhora a auto-estima e reduz sintomas de depressão e ansiedade.
Como estimula a produção de aminoácidos que atuam no sistema imunológico, atividade física ainda previne gripes, resfriados e infecções respiratórias em geral. Ainda melhora o fluxo de oxigênio nos pulmões, tornando a respiração mais eficiente.
O ato de se mexer – dançar, varrer casa, brincar com as crianças e animais – tem a incrível capacidade de estimular o fluxo de sangue para o coração e, assim, reduz fatores de risco de pressão arterial e colesterol, e também diminui o risco de doenças cardíacas, como angina, infarto, arritmias, insuficiência, entre outros.
Para quem tem diabetes, exercitar-se é primordial, pois atividades físicas diminuem a resistência à ação da insulina e ajuda a controlar níveis de açúcar no sangue.
Vá se mexer – mas dê uma passadinha no cardiologista antes!
A vida sedentária é uma inimiga da sua saúde. Primo da preguiça, o sedentarismo é o oposto do exercício físico. Ele dá espaço para a obesidade, aumenta os riscos de doenças cardíacas, de trombose e é responsável por até 30% das mortes prematuras.
Você pode optar agora por uma vida mais longa e saudável, mas para começar uma atividade física não basta – nem é recomendável – levantar do sofá e ir correndo para a esteira ou bicicleta ergométrica.
O início de qualquer exercício deve ser gradual, aos poucos, sempre respeitando os limites do seu corpo: não é normal sentir dor após uma sessão de flexões ou uma corrida – seu corpo precisa se acostumar à nova rotina.
O ideal é procurar um médico e realizar avaliação física para conhecer sua capacidade funcional.
Mexa-se, e tenha uma vida melhor!