Esse tubérculo rosinha por fora e clarinho por dentro é a batata-doce, que recentemente conquistou o posto de queridinha no prato dos atletas.
“É um carboidrato complexo de baixo índice glicêmico, por isso ela consegue fornecer energia sem elevar muito o açúcar no sangue. Sua absorção é mais lenta, o que significa que ela libera glicose na corrente sanguínea aos poucos, sem estimular muito o hormônio chamado insulina (responsável pelo aumento da fome e pelo acúmulo de gorduras)”, explica Danielle Pousa Soares, Nutricionista do Hospital Geral de Guarulhos (HGG).
A batata-doce possui cinco vezes mais cálcio, o dobro de fibras e mais potássio que a batata-inglesa, por exemplo, e auxilia na queima de gordura e no ganho da massa muscular.
“Também é rica em antioxidante, pois é excelente fonte de vitamina A e C, sendo um importante aliado para prevenção de diversos tipos de câncer”, conta Danielle.
Além disso, a batata-doce contém propriedades anti-inflamatórias, graças à vitamina C, vitamina B6, beta-caroteno e manganês, que são eficazes na cura de inflamações internas e externas.
As fibras abundantes nesse tubérculo ajudam a prevenir prisão de ventre e acidez estomacal, reduzindo assim o risco de úlceras, o que lhe confere a fama de calmante para o estômago.
“A melhor maneira de obter todos os benefícios da batata-doce na dieta é de forma cozida e com casca. É necessário cuidado com a preparação devendo evitar fritura, o que aumenta a gordura e prejudica a saúde”, ensina a nutricionista.