É consenso: uma dieta equilibrada requer ao menos duas porções de peixe por semana. Peixes são incríveis: saborosos, combinam com uma variedade de acompanhamentos, existem em diversos tipos que agradam aos diferentes paladares e são leves.
Uma das coisas mais importantes do peixe, para o organismo, é o ômega-3, um ácido graxo essencial – uma espécie de gordura do bem – para a manutenção da saúde e que o organismo não produz.
O ômega-3, na verdade, pode ser obtido em outros alimentos, como linhaça, castanhas e nozes entre outros alimentos, mas o peixe é uma rica fonte desse produto tão importante para o organismo.
“Entre os benefícios da ingestão de uma ou duas porções de peixe por semana, que contêm cerca de 2g de ácidos graxos poli-insaturados ômega-3, estão a redução do risco de acidente vascular cerebral (AVC), de depressão, do mal de alzheimer e de morte por doença cardíaca”, explica Vanessa Marins Maniezo, gerente de Nutrição das Unidades Afiliadas da SPDM.
Além disso, os pescados ainda contêm, comparativamente, grandes quantidades de vitaminas lipossolúveis A e D, minerais, cálcio, fósforo, ferro, cobre, selênio e, no caso dos peixes de água salgada, iodo.
“As proteínas, vitaminas e sais minerais do peixe tornam esse alimento fundamental para a formação da pele, cabelos e unhas; previnem a osteoporose e fortalecem os ossos e combatem a anemia. O ômega-3 por si só já vale o consumo”, ensina a nutricionista.
Várias pesquisas realizadas ao redor do mundo indicam que o ácido graxo em questão é bom para o coração e para o sistema circulatório, atuando:
- Como anti-inflamatório.
- Prevenindo obstrução dos vasos sanguíneos.
- Reduzindo os níveis de colesterol e triglicérides.
- Reduzindo a pressão arterial.
Além disso, o ômega-3 ainda reduz o risco de diversas doenças, como diabetes, AVC (derrame), artrite reumatóide, asma, síndromes inflamatórias intestinais (colites), câncer, alzheimer, entre outros.