Há aqueles que gostam dela em qualquer prato, outros que passam longe. A pimenta é mesmo um caso de amor e ódio por conta da sua ardência. Ela é um condimento muito usado na culinária do mundo inteiro e pode trazer muitos benefícios para a nossa saúde.
A pimenta é classificada como um alimento funcional, ou seja, possui componentes com efeitos que promovem e preservam a saúde. A “culpa” da ardência é da capsaicina, mas ela também é responsável por muitos dos benefícios. “A capsaicina é um termogênico natural e ajuda na queima de gordura, facilitando a perda de peso. Ela também ajuda a diminuir o colesterol ruim, o que é ótimo para a saúde cardiovascular”, explica Vanessa Maniezo, Gerente de Nutrição das Instituições Afiliadas da SPDM.
O fato de também ser um alimento de baixa caloria e fonte de fibras, faz com que a pimenta seja amiga de dietas para emagrecimento. E não para por ai, a capsaicina também ajuda a aliviar a congestão nasal, estimula a digestão e aumenta a libido. Ela também ajuda na prevenção do câncer de próstata e mama.
“A pimenta também é rica em vitamina C, importante para fortalecer o nosso sistema imunológico, prevenindo gripes, resfriados e outras doenças”, diz a nutricionista.
Essa ardidinha possui também minerais como magnésio, ferro e potássio, que ajuda a controlar a pressão arterial. A pimenta também tem propriedades anti-inflamatórias e pode ser benéfica para quem sofre com artrite, por exemplo.
“Também é fonte de vitamina A, muito importante para a visão, além de prevenir infecções, e vitamina E, que, junto com a vitamina C, age como antioxidantes, combatendo os radicais livres e prevenindo doenças e o envelhecimento precoce”, lembra Vanessa.
E não ficam de fora as vitaminas K, boa para a saúde dos rins e ossos, e B6, que ajuda a melhorar o humor pois estimula a produção de serotonina. Vale lembrar que a pimenta deve ser consumida com moderação, pois em excesso pode causar problemas digestivos para quem já sofre com gastrite, por exemplo.
Alguns dos principais tipos de pimenta no Brasil são a jalapeño, pimenta-de-cheiro, malagueta, dedo-de-moça e biquinho. A ardência de cada pimenta varia de acordo com a quantidade de capsaicina. Quanto mais ardida, maior é o princípio ativo.