Você conhece a pitaya? Também conhecida como “fruta do dragão”, por causa da sua casca irregular com gomos que parecem escamas, a pitaya é uma frutinha bastante exótica, originária de regiões da América Central e do México. Existem três tipos de pitaya:
Seleniceries undatus: branca em seu interior e casca amarela.
Hylocereus polyrhizus: branca em seu interior e casca rosa.
Hylocereus megalanthustem: vermelho em seu interior e casca rosa ou avermelhada.
Com cores vibrantes, a pitaya tem sabor doce, mas suave. Ela é muito procurada por quem quer emagrecer. Quer saber por quê? “A pitaya tem poucas calorias, é termogênica, isto é, leva mais tempo para ser digerida, o que faz com que o gasto energético seja maior. Além disso, a pitaya contém uma substância chamada tiramina, que aciona um hormônio chamado glucagon, transformando a gordura em energia”, explica Daniela de Carvalho, nutricionista das Instituições Afiliadas da SPDM.
Outro benefício da tiramina é a inibição do apetite, mantendo a saciedade por mais tempo. As fibras solúveis presentes na fruta também ajudam neste quesito e ainda melhoram a digestão.
A pitaya é ainda fonte de fósforo, ferro e cálcio, sendo que este último está presente numa quantidade bem mais elevada do que em outras frutas. São nutrientes importantes para os nossos ossos, dentes e músculos. “É rica também em vitaminas A e C, o que ajuda a fortalecer o sistema imunológico e ainda confere à essa fruta propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres e diversas doenças”, lembra a nutricionista.
Outro benefício importante está nas sementes, que contêm ácidos graxos como o ômega 3. “Essas substâncias ajudam a combater o colesterol ruim e elevam o colesterol bom, por isso são ótimas para prevenir doenças cardiovasculares”, destaca Daniela. As sementes também têm um efeito laxante e ajudam a combater a prisão de ventre.
Além de ser consumida in natura, o suco de pitaya também é muito saboroso. Ela também pode ser apreciada em sorvetes, saladas, geleias e doces.