Além de ser marcante, seja pelo cheiro, pela cor ou propriedades benéficas, a tangerina tem ainda nome que não acaba mais, como bergamota, mimosa, ponkan, laranja-cravo, murcote, mexerica e vários tipos, como mexerica, mexerica cravo.
Trata-se de uma fruta cítrica, de cor de laranja, riquíssima em vitaminas A, C e do complexo B, fibras, potássio, magnésio, cálcio e outros minerais. Sua safra ocorre entre junho e agosto, podendo ser encontrada facilmente em mercados.
“Por sua enorme quantidade de vitamina C, a tangerina é muito recomendada principalmente para prevenir gripes e resfriados, mas também é rica em pectina, contém fósforo, ferro, enxofre, magnésio, potássio e cálcio, além de fibras, flavonóides e ácido fórmico, que age no combate a inflamações”, explica a gerente de Nutrição das Unidades Afiliadas da SPDM, Vanessa Marins Maniezo.
Além de cheirosa e com uma “embalagem” prática e linda, a tangerina faz um bem danado à saúde: auxilia no controle metabólico, ajuda no desenvolvimento saudável de dentes e ossos e dá mais vitalidade aos vasos sanguíneos.
Tem ação diurética, calmante e anti-inflamatória, além de ser ótima para quem sofre de prisão de ventre. É bastante indicada em casos de tosse e febre.
A nobiletina presente na fruta é uma ótima aliada das dietas, protegendo o organismo contra os efeitos maléficos da ingestão de gorduras e previne o aumento do colesterol ruim (HDL) e triglicérides. A fruta também aumenta a produção de insulina e a glicemia do sangue.
“A tangerina pode – e deve – ser consumida antes ou depois do exercício, e o bagaço faz parte desse pacote de saúde que a fruta oferece, pois tem grande quantidade de fibras”, explica a nutricionista.