Ela é a preferida dos coelhos nos desenhos animados, mas deveria ser uma das preferidas no nosso cardápio também, já que traz uma série de benefícios para a saúde. Já sabe do que estamos falando? É dela mesma…a cenoura! É uma raiz comestível da família Apiaceae, seu nome científico é Daucus carota. Ela chegou ao Brasil através dos portugueses e se popularizou, conseguimos encontrá-la nos mercados e feiras o ano inteiro, mas o período de safra vai de julho a janeiro.
Para começar, apesar de adocicada, a cenoura é um alimento pouco calórico e de baixo índice glicêmico, ou seja, já é uma aliada na dieta. Possui uma boa quantidade de fibras, o que melhora a digestão e ajuda a combater a prisão de ventre.
“A cenoura é rica em uma substância importante chamada betacaroteno, que no nosso organismo é convertido para vitamina A e faz muito bem para a saúde dos olhos. Assim, a cenoura é ótima para melhorar a visão noturna e prevenir doenças oculares relacionadas à idade, como catarata e degeneração macular”, explica Vanessa Maniezo, gerente de nutrição das Instituições Afiliadas da SPDM.
A vitamina A também faz muito bem para a pele, ajudando-a a se regenerar e prevenindo o envelhecimento precoce. O betacaroteno também é ótimo para ajudar a manter um belo bronzeado. Além da vitamina A, a cenoura também possui vitamina C, que ajuda a fortalecer as defesas do organismo, e vitaminas do complexo B.
Ela também contém vitamina E, que junto com as vitaminas A e C formam um poderoso grupo de antioxidantes que ajuda a diminuir o risco de câncer, principalmente de cólon e pulmão.
Quer mais? Então olha só: “a cenoura possui ainda nutrientes importantes para o nosso organismo, como fósforo, cálcio e potássio, que ajuda a diminuir a pressão arterial, diminuindo as chances de doenças do coração”, conta Vanessa.
Ela pode ser consumida crua em saladas ou em forma de palitinhos como petisco, cozida em sopas ou como acompanhamento, em forma de suco, purê e até bolo – quem não gosta de um bolo de cenoura com cobertura de chocolate? A dica da nutricionista para aproveitar todos os nutrientes dessa hortaliça é consumi-la crua ou não cozinhar por muito tempo.
Você sabia?
Originalmente as cenouras eram roxas, as alaranjadas, que acabaram se tornando as mais populares e consumidas, podem ser consideradas uma mutação e passaram a ser cultivadas apenas no final do século XVI. Fazendeiros holandeses plantavam cenouras roxas, mas, na hora da colheita, muitas vezes eram surpreendidos com mutações amarelas ou brancas. Da combinação dessas duas, nasceu a cenoura laranja, como conhecemos hoje, mais adocicada e maior que a original.