Apesar de ser brasileiríssima, muita gente nunca ouviu falar da castanha de baru. O baru, ou Dipteryx alada, seu nome científico, é nativo do cerrado brasileiro e é muito comum em regiões como Goiás, norte de Minas Gerais e Mato Grosso.
Da família das oleaginosas e, assim como outros tipos de alimentos que fazem parte desse grupo, como o pistache, a castanha de baru é amiga do coração e oferece muitos benefícios para a saúde cardiovascular.
“A castanha de baru é um alimento rico em ácidos graxos, as chamadas ‘gorduras boas’, que ajudam a combater o colesterol ruim, a hipertensão e contribuem para regular os níveis de glicose no sangue”, explica Vanessa Maniezo, Gerente de Nutrição das Instituições Afiliadas a SPDM.
Mas o baru não faz bem apenas para o coração, veja outros motivos para incluí-lo no seu cardápio:
- Possui propriedades antioxidantes, como a ação da vitamina E, por exemplo, que combate os radicais livre, prevenindo o envelhecimento precoce e uma série de doenças.
- É uma ótima fonte de ferro e, inclusive, é muito usado no combate a anemia. Em Goiânia, por exemplo, a farinha de baru é usada na merenda escolar.
- Também é rico em zinco, um importante aliado para a fertilidade tanto feminina quanto masculina.
- O ômega-9, presente quando se extrai o óleo da castanha de baru, ajuda a reduzir a gordura abdominal.
O sabor é parecido com o do amendoim e você pode consumir a castanha de baru torrada ou acrescentar em receitas de bolos e saladas, por exemplo. A árvore do baru, o baruzeiro, pode chegar a 25 metros de altura e a floração geralmente acontece entre os meses de outubro e janeiro.