Elas são importantes não só porque foram usadas por Gregor Mendel para comprovar a herança genética. Sabe de quem estamos, não é mesmo?! Ela é pequenininha, mas engana-se quem pensa que só por isso a ervilha não contém nutrientes que podem fazer bem para a nossa saúde. Existem dois tipos de grãos de ervilha: o liso e o rugoso.
“A ervilha é uma boa fonte de vitamina A, muito importante para a visão e ajuda a deixar a pele mais bonita. Também contém vitaminas do complexo B, que ajudam no metabolismo, e vitamina C, que fortalece o sistema imunológico e ajuda na cicatrização”, explica Vanessa Maniezo, Gerente de Nutrição das Instituições Afiliadas da SPDM.
É rica em sais minerais como enxofre, potássio, ferro, cálcio, fósforo e cobre. A ervilha tem poucas calorias e tem um baixo índice glicêmico, sendo benéfica para quem tem diabetes.
“A ingestão de ervilha ajuda a equilibrar a pressão arterial e a prevenir doenças cardíacas”, diz a nutricionista. Possui luteína, um caratenoide com função antioxidante, e niacina, parte do grupo de vitaminas do complexo B, componentes que ajudam a controlar os níveis de colesterol, induzindo à redução do colesterol ruim (LDL) e ao aumento do colesterol bom (HDL).
Essa leguminosa, que é retirada da vagem, é um alimento de fácil digestão e ainda fornece proteínas para nosso corpo. “Também contém vitamina K, importante porque ajuda na absorção do cálcio”, lembra Vanessa.
Atenção! Sempre que puder, priorize o consumo da ervilha in natura, já que as versões enlatadas possuem mais conservantes e menos nutrientes. Versátil, a ervilha pode ser usada tanto em pratos frios como quentes, vai bem em saladas, sopas, carnes, cremes e como acompanhamento de uma série de receitas.