CONCEITO
A hipertensão arterial ou “pressão alta” está relacionada com a força que o coração tem de fazer para impulsionar o sangue para o corpo todo. No entanto, para ser considerado hipertenso, é preciso que a pressão arterial, além de mais alta que o normal, permaneça elevada. Para o aparecimento da hipertensão, contribuem numerosos fatores: hereditários, raciais, dietéticos, hábitos de vida e temperamento da pessoa. É uma doença que não tem cura, mas pode-se, por meio de tratamento, manter controlados os níveis de pressão arterial.
Se permanecer alta ou descontrolada, a pressão poderá provocar problemas bastante sérios, como doenças do coração, perda de visão, paralisia dos rins e acidente vascular cerebral, todos com graves consequências e de tratamento mais difícil.
CONTROLE E PREVENÇÃO
- Controlar periodicamente a pressão arterial.
- Deixar de fumar e minimizar o uso de álcool.
- Manter o peso ideal e fazer exercícios físicos sob orientação médica.
- Evitar alimentos ricos em gorduras animais e diminuir o sal.
- Evitar a tensão, enfrentando melhor a vida.
SAL
Além de uma dieta baixa em colesterol, é recomendado aos hipertensos o consumo moderado de sal de cozinha. Ele contém cloreto de sódio, elemento químico que mais influencia na pressão arterial.
Alimentos enlatados (ervilhas, milho verde); embutidos (presunto), queijos e biscoitos salgados devem ser evitados. Boa sugestão é recorrer às imensas variedades de ervas aromáticas e especiarias para temperar os alimentos, como alho, mostarda, azeite, noz-moscada e outros.
Limite diário de sódio: 2.400 mg.
Exemplos de quantidade de sódio em 100 g de alimentos:
Queijo prato e gorgonzola- 1.300 mg; molho shoyo – 5.715 mg; leite humano-38 mg.
Daniela Carvalho, nutricionista das Unidades Afiliadas da SPDM